sexta-feira, 9 de dezembro de 2016

GUINÉ-BISSAU PALCO DA REUNIÃO DE ANALISE DE EVOLUÇÃO ECONÓMICA

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O ministro da economia e finanças presidiu, esta quinta-feira, em Bissau a quarta reunião do Conselho Nacional de Credito do ano 2016. O conselho analisou ainda a situação de comercialização e de exportação da castanha de Caju e a evolução da actividade nos diferentes sectores económicos
A reunião serviu para analisar, a situação económica monetária e financeira recente da União e do País, como também apreciar as decisões saídas da reunião do comité de Politica Monetária do BCEAO de 6 de Dezembro de 2016, a evolução do sistema bancário nomeadamente, o nível da bancarização e as condições de aplicações tarifárias, o estado de adopção dos textos comunitários, o balanço de seguimento de implementação do Programa de Avaliação do Sector Financeiro assim como a situação do financiamento da economia nacional.
No contexto de análise desta agenda de trabalhos o Conselho tomou conhecimento da alteração da taxa directora do BCEAO que passou de 3,5% a 4,5% para a janela de financiamento do “pret marginal”.
 A taxa do mercado monetário e o coeficiente das reservas obrigatórias mantiveram-se a 2,5% e 5% respectivamente.
Ainda os conselheiros debruçaram-se sobre a necessidade de diversificação da produção local, com vista a reduzir os factores de risco, tomaram ainda o conhecimento do nível do crescimento económico projectados para 2016 e 2017 estimados em 5,4% e 6,1% respectivamente.
Os conselheiros foram ainda informados que a taxa de inflação medida através do Índice Harmonizado dos preços ao consumidor estabilizou-se a volta dos 2,6% nos finais do mês de Setembro, valor registado no final de Junho de 2016.
Comparado com o seu nível do ano passado, a inflação baixou1,1%
Por outro lado, apesar de terem congratulado com a entrada de mais um banco em funcionamento no país os conselheiros sugerem o reforço no financiamento da economia particularmente no sector agrícola. Sugerem ainda a melhoria do ambiente de negócios nomeadamente uma melhor organização do circuito de produção e da comercialização permitindo assim ao estado aumentar a receita fiscal.
Por: Redacção/solmansi com Conosaba

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