O Conselho de Segurança das Nações Unidas exigiu que Yahya Jammeh entregue o poder ao presidente eleito, depois de ter recusado os resultados eleitorais das presidenciais de 1 de dezembro.
Numa declaração unânime, os 15 membros do Conselho apelaram a Yahya Jammeh que "respeite a escolha do povo soberano da Gâmbia, que decidiu transferir, sem condições e sem atrasos, o poder para o presidente eleito, Adama Barrow".
Nesse sentido, os membros do Conselho de Segurança "condenaram fortemente" a decisão do presidente em exercício, instando-o a "avançar com um processo de transição ordenado e pacífico".
O Conselho de Segurança pediu também que a segurança do presidente eleito, Adama Barrow, e de todos os cidadãos da Gâmbia esteja "totalmente garantida".
O presidente eleito da Gâmbia, Adama Barrow, apoiado por um conjunto de grupos de oposição, pediu hoje ao antecessor, Yahya Jammeh, para aceitar a derrota nas presidenciais de 01 de dezembro e apelou à calma no país.
Jammeh, que esteve 22 anos no poder, admitiu inicialmente a derrota, mas na sexta-feira à noite voltou atrás e recusou aceitar o resultado das eleições, alegando irregularidades na votação.
O 'volte-face' suscitou reações de condenação e apelos para que reconheça a derrota, provenientes da União Africana, da União Europeia e do Senegal, único país com fronteira com a Gâmbia, pequeno país da África ocidental.
"Aconselho-o a mudar de posição e a aceitar de boa-fé o veredicto do povo", disse Adama Barrow à imprensa após uma reunião da oposição na sua residência, acrescentando que Jammeh não tem neste momento o poder constitucional de anular a eleições ou de convocar nova votação.
Conosaba com Notabanca
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