sexta-feira, 9 de dezembro de 2016

HÉ FALA CUMA:“TRÊS MILITARES DA ESCOLTA PRESIDENCIAL ACIDENTADOS CORREM RISCO DE VIDA EM LISBOA”



Os três dos onze militares da Escolta Presidencial acidentados na rotunda de Aeroporto de Bissau a quando do regresso da comitiva do Presidente Mário Vaz à Bissau, proveniente de Calequisse, encontram-se em Lisboa sem assistência médica e medicamentosa e nem alimentação.

“Tratam-se de Oliveira Binaté Biaia, amputado o pé no local do acidente, devia ser submetido ao tratamento prótes, Tcherno Djaló e Mussá Caifa Djabam fraturas dos pés deviam ser submetidos operação cirúrgica ambos na Fundação Ricardo Sanhá, mas por agora, a referida “fundação não assume nada e foram abandonados a sua sorte”, disse familiar.

Em conferência de imprensa sexta-feira 09 de dezembro em Bissau, o porta-voz dos familiares das vítimas considera o ato de “falta de vontade e responsabilidades do Estado guineense para com os seus servidores”. Uma vez que os militares foram sinistrados no pleno exercício das suas funções em defesa do Presidente da República.

José Biaia disse ainda que, cada militar sinistrado recebeu do Presidente da República cem mil francos CFA, do ex-primeiro-ministro, Carlos Correia oitenta mil francos cfa e do general Biaguê N’tantan, cem mil francos cfa, Para efeito de tratamento e alimentação. Os três militares foram evacuados dois meses após o acidente no âmbito de acordo entre as autoridades guineenses e a Fundação Ricardo Sanhá, agora, “colocados num estado de abandono em Lisboa, entre a vida e a morte”.

De acordo ainda com os familiares, o filho de um dos militares em causa, está gravemente doente no Hospital Militar sem tratamento adequado devido a falta de dinheiro para o efeito.
Como se não bastasse, conforme explicaram familiares, está em curso a distribuição de género alimentícios nas instalações da Marinha de Guerra Nacional, mas os três militares não foram contemplados e os seus “filhos abandonados em Bissau”.

José Biaia estranha-se o acordo celebrado pelas autoridades guineense e a Fundação Ricardo Sanhá que segundo disse os pacientes foram evacuados para Lisboa sem junta-medica e colocados num hospital civil e não militar.








Conosaba com Notabanca



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