Últimas informações vindas de Conacri dão conta que existem sinais encorajadoras que apontam que as partes desavindas na crise guineense podem assinar, ainda esta sexta-feira, um acordo de entendimento sobre os 6 pontos do acordo de CEDEAO para formação de um governo incluso na Guine Bissau
As negociações começaram na segunda-feira e a RSM sabe através de uma outra fonte que a situação estava tensa e os ânimos exaltados.
Nestas negociações que envolvem os representantes de todas as partes envolvidas da crise política do país, das confecções religiosas e da sociedade civil, mediadas por Alfa Conde, presidente Conacri Guineense, designado pela CEDEAO, tem como propósito o cumprimento do pacto assinado com a CEDEAO no passado mês de Setembro.
As expectativas estão no resultado destas reuniões onde os especialistas guineenses estão pouco animados com o resultado do encontro e com a vontade política das partes.
Na ida ao Conacri o líder do parlamento disse que só voltará ao país com resultados concretos e acordo assinado.
Ainda esta semana o secretário-geral da ONU pediu as partes desavindas para chegarem ao entendimento para o bem da sociedade guineense. Portanto, a CPLP e a CEDEAO também fizeram o mesmo pedido aos políticos guineenses.
O desentendimento começou desde Agosto de ano passado, depois de o presidente da república derrubar o governo do PAIGC liderado por Domingos Simões Pereira.
Entretanto, esta sexta-feira, diferentes organizações das mulheres demonstraram seu descontentamento com os contornos que a crise política está a tomar e lançam grito de socorro aos envolvidos para um "entendimento urgente".
Na conferência de imprensa exigem ao presidente da república para tomar medidas para o regresso a normalidade e pedem os parceiros para não desistirem de apoiar na reconciliação.
Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos / Amade Djuf Djalo com Conosaba
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