quinta-feira, 7 de abril de 2016

«DJAÚDY» ECONOMIA DA GUINÉ-BISSAU CRESCEU 4,8% E DEVERÁ AVANÇAR AO MESMO RITMO EM 2016, FMI CU FALA...


A economia da Guiné-Bissau cresceu 4,8% em 2015 e deverá avançar ao mesmo ritmo durante este ano, anunciou hoje o Fundo Monetário Internacional (FMI).

"Estima-se que a economia da Guiné-Bissau tenha crescido 4,8% em 2015 devido a uma boa campanha de caju e às condições de comércio que foram favoráveis", referiu Felix Fischer, líder de uma missão do FMI que hoje terminou uma visita a Bissau.

Em comunicado, Fischer acrescentou que "a recuperação em curso da atividade económica e das exportações deverá continuar em 2016, com uma taxa de crescimento real do PIB projetada em 4,8%".

A missão teve por objetivo avaliar a situação da Guiné-Bissau na sequência do empréstimo concedido ao país em 2015, no valor de 21 milhões de euros, para realizar reformas estruturais.

As conversações ainda não estão fechadas e, apesar das previsões de crescimento económico, o FMI detetou alguns pontos negativos.

"Os riscos desfavoráveis incluem a falta de progresso nas reformas estruturais, incluindo a reforma do sector bancário, e um relativo enfraquecimento do apoio dos parceiros ao desenvolvimento, bem como uma pressão da despesa na sequência da crise política", referiu Fischer.

Aquele responsável alerta para o facto de, em 2015, "a despesa corrente não salarial ter aumentado consistentemente, através do aumento de despesa não regularizada".

"Uma vez que esteja resolvido o atual impasse político, será fundamental que o Parlamento aprove o orçamento de 2016, em linha com a necessária consolidação fiscal a médio prazo", acrescentou.

O responsável pela missão do FMI pediu ainda que o Governo conclua a auditoria ao Fundo de Industrialização do Caju (FUNPI), medida considerada "crucial na melhoria da envolvente de negócios para o crescimento do sector privado".

Defendeu também "a elaboração de um plano estratégico para a melhoria das condições de trabalho das autoridades fiscais", bem como "a implementação do novo regime para os pequenos contribuintes".

Dinheiro Digital com Lusa/Conosaba

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