De Bafatá seguimos para cidade Gabú, com o propósito de também inaugurar um Centro Sinóptico e Climatológico construído de raiz, equipado e financiado pelo Fundo Mundial do Ambiente – GEF e PNUD, sob a égide do Projeto Reforço de Resiliência e da Capacidade da Adaptação dos Sectores Agrário e Hídrico as Mudanças Climáticas na Guiné-Bissau, sob a tutela da Secretaria de Estado do Ambiente, que irá servir de “informação e conhecimento para a produção agrícola, gestão dos recursos hídricos e segurança alimentar” para melhorar a gestão ambiental face as produções agrícolas.
Esta estação visa alertar e proteger as populações, apoiando-lhes no esforço de mitigação dos impactos provados pelos aumentos de temperatura, dos desastres naturais, quer de origem meteorológica, climatológica, hidrológica ou ambientais.
No ato inaugural começou por usar da palavra: o secretário-executivo de uma associação ambiental, Laurindo Lassana Drame, que solicitou a continuidade do projeto. Segundo ele, a população não tem controle dos chuvas e na zona de canquilifa constatou a existência do deserto e à falta de água. Também, falou o governador de Gabú, Mamadu Boy; o Secretário de Estado dos Transportes e Comunicações, João Vieira que frisou: que no seu entender “...o ato de hoje testemunha o engajamento do governo e dos seus parceiros no desenvolvimento e numa luta sem tréguas contra as consequências negativas das alterações climáticas.”
O Secretário de Estado do Ambiente, Barros Bacar Banjai durante a sua intervenção salientou de que se está num bom caminho e que a referida estação é para apoiar o desenvolvimento de toda a Guiné-Bissau, pois esta estará em rede com outras estações de informação geográfica. Igualmente, anunciou a visita à Estação Mesa de Ambiente e Motorização para a segurança na África, que irá permitir estar em Bissau e ver o que está a acontecer nas nossas matas.
O Primeiro-ministro assumindo de que o referido encontro era uma reunião de família, declarou: “estamos a falar das nossas vidas e o que vai acontecer connosco se não adotarmos um conjunto de medidas... Estou contente com as intervenções que foram feitas aqui, porque nos permitem refletir como vamos enfrentar os desafios que temos à frente.” Explicando que a soberania e a independência de um país podem ser medidas de várias maneiras, afirmou de que entre elas, há uma a que não se pode fugir, argumentando de que: “uma terra que não tem capacidade de dar de comer aos seus filhos, essa terra terá dificuldades em explicar que é uma terra independente”. Referindo a abrangência do projeto da estação meteorológica inaugurada, salienta de que se trata de quase um exemplo acabado, porque todos os sectores reclamam a necessidade de cooperar com ela. Ainda, exorta de que se se adotar uma postura séria no trabalho todos os parceiros estarão disponíveis em cooperar connosco. É preciso criar as melhores condições no interior para albergar os médicos, professores, etc. Temos que ser capazes de combater os problemas. E, não hesita em assegurar, que as consequências da falta das chuvas estão relacionadas com a devastação das nossas matas.
Lembra que o Conselho de Ministros Regional de Bafatá foi um grande desafio que é preciso ser alargado a outros lugares. De que está a espera brevemente do posicionamento de Gabú, para que na procura de solução, possa vir e abordar todos os problemas da região. Pois, o desenvolvimento de um país exige colaboração de todos. E, quem toma o que é nosso, não nos está a ajudar. O mito de África só por ter recursos naturais tem condições para se desenvolver, após 40 anos de independência ficou provado que não é bem assim. Concluiu dizendo, devemos preservar os nossos recursos naturais, mas também temos que mandar as nossas crianças para à escola, porque é o conhecimento que irá desenvolver o nosso país. Não há outro caminho! Todos que chegaram ao desenvolvimento fizeram muitas coisas, mas à escola e a formação foram essenciais.
Bissau, 1 de Junho de 2015
Carlos Vaz
/Conselheiro de Comunicação e Informação/
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