terça-feira, 30 de junho de 2015

CHEFE DO GOVERNO GUINEENSE ABRE JORNADAS NACIONAIS DA INDÚSTRIA



Foi realizado hoje, dia 29 de junho, no Azalaia Hotel as Jornadas Nacionais da Indústria 2015, cujo início ficou marcado com uma Marcha Desportiva e Feira de Produtos Industriais. A cerimónia de abertura que contou com a presença do Primeiro-ministro, Domingos Simões Pereira, esteve repleto de ilustres personalidades das áreas económicas, investimentos, financeiras e bancárias oriundos de 28 países.

Na sua intervenção, o Representante Residente da ONUDI, Vitor Djemba refere-se a importância dos portfólios inseridos no Plano Estratégico Operacional, como um contributo que pode vir transformar o país a nível da energia e indústria.

Gabriel Labão Dava, Representante Residente Adjunto do Programa do PNUD salienta que a industrialização constitui um dos eixos de desenvolvimento plasmado no “Terra Ranka”, que lhe apraz constatar que estejam a ser dados passos necessários para a implementação desses objectivos definidos. Devendo ser feita de forma adequada, para não trazer impactos negativos do ponto de vista ambiental e de exclusão.

O Ministro da Energia e Indústria, Florentino Mendes Pereira na sua longa alocução faz o enquadramento da importância que o Governo atribui ao sector, tece o seu breve historial desde a época colonial, até aos nossos dias, dizendo que a jornada tinha como objectivo a contribuição de debates para desembocar um sistema de qualidade com vista a melhoria da performance e da competitividade para promover o emprego, uma vasta variedade de produtos alimentícios nacionais saudáveis e uma indústria nacional.

O Chefe do Governo depois felicitar o seu Ministro pela revelante organização, sublinha que é “através da industrialização, que seremos não só capaz de proporcionar a formação, ter uma mão-de-obra qualificada, podermos de facto participar deste exercício atual que é o domínio das tecnologias e ao mesmo tempo permitir que um fluxo de capitais esteja ao serviço do desenvolvimento do país.” Ao falar de um clima favorável ao exercício do crescimento e desenvolvimento, afirma que o Governo interagindo com os seus parceiros internacionais e nacionais deve fazer a sua parte, num quadro legal que dê garantias, munido de um código de investimentos atrativo e um código de trabalho que não mata a iniciativa, mas que a promove. Sobre o sector privado, realça que o país precisa de um sector vibrante, engajado que queira participar deste processo, aonde a coesão é importante. Lembrando que esse sector, no país está longe de ser aquele que se precisa, aonde poderia jogar o papel que lhe compete, neste momento tão importante da nossa vida e dos desafios que estão a nossa frente. Que os imputes que os produtos guineenses necessitam para se serem mais competitivos estão reunidos à volta da jornada, que tem pessoas com a competência, a vocação e a capacidade, podendo numa só ação congregar todas essas valência.

A jornada irá decorrer durante dois dias, de 29 de junho a 1 de julho, contará com vários painéis temáticos e uma lista enorme de conferencistas e moderadores do Governo, das organizações regionais, do sistema das nações unidas, do sector de investimentos, financiamentos e bancários, das associações e técnicos especialistas.

Bissau, 29 de junho de 2015

Carlos Vaz
Conselheiro para a Comunicação e Informação





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