Cipriano Cassamá aplaude "compreensão dos problemas dos deputados" por parte do ministro das Finanças e "pedidos de desculpas pelo mal-entendido" à volta do orçamento da ANP.
O presidente da Assembleia Nacional da Guiné-Bissau diz ter recebido pedidos de desculpa por parte do ministro das Finanças e do da Presidência do Conselho de Ministros na sequência da polémica sobre o orçamento do parlamento.
Cipriano Cassamá, que falava esta quinta-feira na abertura de mais uma sessão plenária do parlamento, disse que o governo "compreendeu as posições dos deputados" e pediu desculpa pelo "mal-entendido", que disse ter sido criado "pelos inimigos do parlamento". Em causa está a polémica criada à volta do orçamento do parlamento que, segundo alguns círculos de opinião, teria exigido do Governo aumentos salariais de 100%, facto que Cipriano Cassamá refuta, salientando estar em causa o aumento de subsídios dos parlamentares e acomodação de um plano de ação no Orçamento Geral do Estado.
Para esclarecer os factos, o primeiro-ministro - Domingos Simões Pereira e o ministro da Economia e Finanças - Geraldo Martins, reuniram-se na quarta-feira com a direção do parlamento. "O parlamento recebeu pedidos de desculpa por parte dos ministros da Presidência e dos Assuntos Parlamentares (Baciro Dja) e do da Economia e Finanças que é para se ver de que lado está a razão", afirmou Cipriano Cassamá. Para o presidente da Assembleia Nacional guineense "tentou-se crucificar" os deputados numa polémica que disse ter sido criada pela imprensa e alimentada pela opinião pública "inimiga dos parlamentares". "Muita gente tem medo da nova dinâmica em curso no parlamento", afirmou Cipriano Cassamá que promete continuar a defender o interesse do órgão a que preside para que possa cumprir "cabalmente" o que considerou serem as "atribuições constitucionais" que é de fiscalizar o Governo e produzir leis" para o país.
O presidente do parlamento guineense voltou a sublinhar serem falsas as informações segundo as quais os deputados estariam a exigir aumentos salariais, embora realce que os parlamentares auferem "um salário mísero".
rdp
Não é com palavras arrojadas que pensam vão enganam este povo tão inteligente como a nossa.
ResponderEliminarNão queremos, que os abutris políticos à frente do destino do País aqueles obstruem o desenvolvimento da nossa querida Guiné...
ResponderEliminarpensem...