Bissau, 02 Set 14 (ANG) – A Guiné-Bissau vai acolher no próximo ano o 11º Encontro de Empresários para a Cooperação Económica e Comercial entre China e os Países de Língua Portuguesa.
O anúncio foi feito hoje, em exclusivo à ANG, pelo Diretor-geral do Centro de Formalização de Empresas (CFE), Eduardo Pimentel, quando procedia ao balanço da sua participação no 10° Encontro de Empresários para a Cooperação Económica e Comercial que decorreu de 24 à 27 de Agosto findo em Moçambique, em representação do Ministro da Economia e Finanças.
Eduardo Pimentel reiterou o empenho do governo na realização do evento contudo, pediu desde já o apoio financeiro e técnico que possam contribuir para a realização com sucesso desse encontro.
O DG do Centro de Formalização de Empresas disse que o evento constitui uma plataforma de apreciação de propostas de investimentos nos países falantes da língua de Camões.
Por isso, convida à todos os homens e mulheres de negócio a visitarem a Guiné-Bissau para se inteirarem das potencialidades que o país oferece nos vários domínios e áreas de actividades, sobretudo nos sectores da energia, recursos naturais, turismo, transportes; telecomunicações, agricultura e pescas.
“Estes sectores estão inscritos no plano estratégico nacional para a redução da pobreza (IIª geração) e no programa do investimento Agrário, como sectores prioritários de potencialidade de crescimento acelerado”, indicou Eduardo Pimentel.
Recordou que o investimento privado na Guiné-Bissau foi condicionado devido ao golpe de Estado de Abril de 2012 e que a realização das eleições gerais bem-sucedidas relançaram o país no concerto das nações e renovaram a procura do mercado guineense por parte de investidores. Isto, segundo ele, ira estimular a economia da Guiné-Bissau nos próximos anos.
Pimentel acredita no crescimento do investimento privado no país, “porque muitos investidores com projectos aprovados estão disponíveis a concretizá-los o mais rápido possível” na certeza de que, com a execução das reformas no sector económico, o país entrará numa estabilidade política durável.
O DG do Centro de Formalizaçäo de Empresas fez questão de referir que na Guiné-Bissau existem projectos estruturantes que procuram financiamentos no quadro de parcerias público/privado, relacionados aos sectores mineiro, da indústria extractivas, construção do porto de águas profundas, de caminho-de-ferro entre outros, razão pela qual considera tratar-se de uma oportunidade para os investidores identificarem as áreas preferidas.
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