Poucos são os que alguma vez tiveram duvidas de que JES e seu serviço secreto estivessem por detrás desta morte.
O regime angolano sempre teve receio que Kabila um dia apoiasse o partido Unita em Angola e a Flec ou que deixasse o seu país á disposição de acções subversivas contra o regime angola.
O coronel Eddy Kapend já foi um dos homens mais fortes do Congo Democratico no tempo em que era o chefe da segurança pessoal do falecido Presidente Laureant Kabila. Actualmente encontra-se a definhar numa prisão de "alta segurança" em Kinshasa, e há rumores de que o mesmo encontra-se tão doente que poderá morrer a qualquer momento.
O coronel Kapend foi detido poucas semanas depois do assassinato do Presidente Kabila, acusado como um dos conspiradores principais da ação que culminou com a morte do Presidente.
Após julgamento, Kapend foi condenado a morte mas a sentença nunca foi executada. A foto anexada mostra o coronel Kapend durante o seu julgamento num tribunal militar em 2001.
Mas muita gente atenta, tanto dentro como fora da RDC, sobretudo no ocidente, considera o julgamento e condenação do coronel Kapend como uma encenação, visto que até hoje não foram encontradas evidencias do envolvimento do coronel Kapend na morte do Presidente. Que factos contribuíram então para o encarceramento e posterior julgamento e condenação do ex homem forte do Presidente Laureant Kabila?
Na noite do assassinato do Presidente, o guarda de origem Rwandesa, Rachid, alegadamente instrumentalizado por agentes secretos do Rwanda, aproximou-se do gabinete do Presidente, abriu a porta e pediu para entrar. O Presidente acenou positivamente.
Mal entra, Rachid aproxima-se do presidente e dispara três tiros a curta distancia.Kabila teve morte imediata (algumas fontes dizem que morreu no Hospital de Harare, Zimbabwe). Após os disparos, Rachid tenta fugir da sala do Presidente, e é interceptado por Chiribagula, um outro guarda do palacio presidencial que ouviu os tiros. Rachid tenta escapar mas Chiribagula vai atrás dele e abre um disparo contra ele, ferindo-o na perna. Rachid cai e é cercado por Chiribagula e outros guardas.
É aí que aparece o coronel Eddy kapend. O Coronel Eddy Kapend, mal apercebeu-se do assassinato do Presidente, enfureceu-se e puxou da arma para matar Rachid, que estava no chão, ferido na perna. Chiribagula e outros guardas tentaram impedir o Coronel Kapend de matar Rachid, visto que precisava ser interrogado para se apurar as motivações do mesmo. Mas Kapend disparou mesmo assim dois tiros fatais contra Rachid.
Minutos depois, o coronel Kapend dirige-se à nação através da televisão nacional e dá a conhecer o sucedido e apela à calma do povo e sobretudo das forças armadas. Proíbe todos os aviões de entrar ou sair do país e manda fechar todas as fronteiras.
Apenas 1 avião foi autorizado a levantar voo: o avião que trazia Joseph Kabila, filho do Presidente assassinado, que viria a substituir o pai. Depois de Joseph Kabila assumir o poder, iniciou uma caça implacável contra todos os prováveis envolvidos na morte do seu pai.
O Coronel Eddy Kapend, que por acaso até é tio de Kabila(era primo de Laureant Kabila) foi tido como um dos principais suspeitos.
A suspeição sobre ele recai pelo facto de ter assassinado friamente Rachid, o guarda que matou Kabila, quando este já estava imobilsado por um tiro na perna e detido. Diz-se que Kapend matou Rachid para ocultar informações importantes.
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