terça-feira, 12 de abril de 2022

PM da Guiné-Bissau analisa com urgência preços dos combustíveis e bens de primeira necessidade

O Primeiro-Ministro convocou um Task Force incluindo estruturas Governamentais e entidades parceiras, para analisar com caracter de urgência a situação ligada a estrutura do preço de combustível e flutuação do preço dos produtos da primeira necessidade.

O Governo, atento às consequências que podem advir da particular conjuntura internacional, como a guerra na Ucrânia e outros aspectos ligados ao comércio internacional, tudo irá fazer para atenuar a subida de preços, tanto dos combustíveis, assim como brevemente vai tomar um conjunto de medidas para regular os preços dos principais produtos de primeira necessidade (arroz, farinha e açúcar).

Bissau, 12 abr 2022 (Lusa) – O primeiro-ministro da Guiné-Bissau, Nuno Gomes Nabiam, esteve hoje reunido com alguns ministros e outras entidades para analisar o aumento do preço dos combustíveis e dos produtos de primeira necessidade.

Em comunicado, divulgado na sua página oficial no Facebook, o primeiro-ministro refere que o Governo está atento “às consequências que podem advir da particular conjuntura internacional, como a guerra na Ucrânia e outros aspetos ligados ao comércio internacional.

Segundo o primeiro-ministro, o Governo tudo “irá fazer para atenuar a subida dos preços dos combustíveis, assim como vai tomar um conjunto de medidas para regular os preços dos principais produtos de primeira necessidade.

O presidente da Associação dos Consumidores de Bens e Serviços da Guiné-Bissau, Bambo Sanhá, alertou na semana passada que um eventual aumento dos preços dos combustíveis no país podia causar um “caos social”, depois dos aumentos dos preços dos bens de primeira necessidade.

Desde o início da pandemia da covid-19 que os preços dos bens alimentares têm vindo a aumentar na Guiné-Bissau, nomeadamente peixe, carne, fruta, vegetais, pão, óleo, açúcar, farinha e arroz, que é a base alimentar dos guineenses.

A Guiné-Bissau importa quase tudo e está dependente das variações dos preços praticados nos mercados mundiais, que têm aumentado devido à crise energética e à guerra na Ucrânia.




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