Foto e Vídeo: Mamadjam Darame
Bissau, 25 abr 2022 (Lusa) – A Assembleia do Povo Unido – Partido Democrático da Guiné-Bissau (APU-PDGB), liderado pelo primeiro-ministro guineense, Nuno Gomes Nabiam, decidiu, em Conselho Nacional, marcar o seu congresso para junho e suspender e retirar confiança política a vários dirigentes e deputados.
Segundo as resoluções da reunião ordinária do Conselho Nacional do partido, que se realizou sábado, divulgadas à imprensa, o partido decidiu marcar o seu segundo congresso para 25 e 26 de junho, dedicado ao tema “Congresso para fortalecimento da coesão interna e afirmação política da APU-PDGB”.
Durante a reunião foi também analisada a situação interna do partido e o Conselho Nacional aprovou de “maneira inequívoca a retirada da confiança política” e a “suspensão” de cinco vice-presidentes do partido e aos quatro deputados dos cinco deputados, que elegeu nas últimas legislativas para o parlamento guineense.
O Conselho Nacional retirou a confiança política aos vice-presidentes Mamadu Saliu Lamba, Armando Mango, Fatumata Djau Baldé, Batista Té e Joana Cobde Nhanca.
Armando Mango, Marciano Indi, Umaro Conté e Paulo Bodjan, foram os deputados a quem a APU-PDGB retirou a confiança política e decidiu suspender.
A APU-PDGB fez um acordo parlamentar com o Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), vencedor das legislativas de março de 2019, juntamente com a União para a Mudança e o Partido da Nova Democracia.
Após a vitória de Umaro Sissoco Embaló, nas eleições presidenciais de dezembro de 2019, o presidente da APU-PDGB, Nuno Gomes Nabiam, atual primeiro-ministro, assinou um acordo com o Movimento para a Alternância Democrática (Madem-G15) e o Partido de Renovação Social (PRS), que representavam a oposição no parlamento.
Os dirigentes suspensos mantiveram-se fiéis ao compromisso que o partido assinou com o PAIGC.
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