Os escritores guineenses Tony Tcheka e Abdulai Sila recebem hoje, em Bissau, o Prémio Literário Guerra Junqueiro 2020 e 2021, respetivamente, relativo à Guiné-Bissau, cujas entregas não foram possíveis antes devido à covid-19.
"A cerimónia de entrega dos prémios, condicionada até agora por razões de pandemia, será realizada, hoje às 17:00, no Centro Cultural Português da Guiné-Bissau", disse à Lusa fonte da organização da iniciativa literária.
Esta iniciativa decorrerá no âmbito do programa da Quinzena Literária, promovida pela Associação de Escritores da Guiné-Bissau.
Segundo Ana Luísa Peleira, vice-presidente da Câmara Municipal de Freixo de Espada à Cinta, promotora do galardão, "é um privilégio poder distinguir estes dois escritores guineenses, que tão bem representam a literatura lusófona".
O Prémio Literário Guerra Junqueiro é promovido no âmbito do FFIL - Freixo Festival Internacional de Literatura, que se realiza desde 2017, em Freixo de Espada à Cinta, vila anfitriã do Prémio Guerra Junqueiro em Portugal.
Instituído desde 2017, em Portugal, o prémio passou, em 2019, a distinguir autores em cinco países, sendo anunciado um nome por cada Estado: Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique e Portugal.
Em Portugal, o primeiro prémio foi atribuído a Manuel Alegre, seguindo-se Nuno Júdice, em 2018, José Jorge Letria em 2019, Ana Luísa Amaral em 2020, em 2021, o prémio foi atribuído a Hélia Correia e o nome para 2022 será revelado em breve.
Para 2022, os promotores do FFIL disseram que os restantes premiados, tanto para Portugal como para a lusofonia, serão revelados a breve prazo.
Este ano já foi divulgada a escritora Dina Salústio como vencedora em Cabo Verde.
Conosaba/Lusa
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