O Estado-Maior General das Forças Armadas anunciou que o Chefe de Estado-Maior General das Forças Armadas (EMGFA), o General Biaguê Na N’Tan, está vivo e que se encontra neste momento em Barcelona, Espanha, em tratamento médico.
O Estado-Maior desmentiu a notícia que, “de forma categórica”, confirmou a morte de Biaguê Na N’Tan.
“O assunto, apesar de carecer de quaisquer fatos comprovativos e fonte credível, tornou-se espantosamente a manchete de grande parte dos órgãos de comunicação social, sobretudo as redes sociais”‘ pode ler-se no comunicado do EMGFA.
O EMGFA desmentiu igualmente as informações postas a circular, segundo as quais, o Tenente General Sandji Fati, o ministro da Defesa Nacional, teria sido nomeado, por decreto presidencial N° 5/2022 de 8 de fevereiro, para exercer interinamente a Chefe de Estado-Maior General das Forças Armadas da Guiné-Bissau.
“O Estado-Maior General vem desmentir a informação e confirmar que o ministro da Defesa Nacional e dos Combatentes da Liberdade da Pátria nunca chegou a ser nomeado para assumir a função de Chefe de Estado-Maior General interino”, refutou.
No mesmo documento, o EMGFA esclarece que, por motivo de doença ou ausência do Chefe de Estado-Maior das Forças Armadas do país, é o vice que assume as suas funções.
“O Chefe de Estado-Maior das Forças Armadas é nomeado segundo as normas estabelecidas na Lei Orgânica de Base das Forças Armadas”, sublinhou, indicando que seria uma inequívoca incompatibilidade escolher ou indicar uma figura política para ocupar interinamente a função de caráter operacional.
Em reação à lista de vinte cidadãos, entre militares e políticos, posta a circular nas redes sociais como cúmplices do ataque ao Palácio do governo, o Estado-Maior General nega que exista, bem como refutou o envolvimento de nomes dos cidadãos alistados na tentativa de golpe de Estado.
Por: Filomeno Sambú
Conosaba/odemocratagb
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