quinta-feira, 17 de junho de 2021

FALSA ENFERMEIRA TRABALHOU 2 ANOS NO HOSPITAL “SIMÃO MENDES”


O Bastonário da Ordem dos Enfermeiros da Guiné-Bissau quer que o governo explique o facto de uma pessoa estar a exercer ilegalmente as funções de enfermeira, no Hospital nacional Simão Mendes

Segundo informações, a cidadã em causa é da nacionalidade guineense e já está sob a alçada da Polícia Judiciária. As mesmas fontes avançam que a suspeita estaria a exercer as funções de enfermeira na pediatria do Hospital nacional Simão Mendes há dois anos sem, no entanto, terminar o curso, e o facto colocou em risco a vida de várias pessoas.

Hoje (17 de Junho de 2021), instado a falar sobre o assunto, o bastonário da Ordem dos Enfermeiros, Alberto de Oliveira, remete a responsabilidade aos ministérios da saúde e da função pública sendo as entidades responsáveis pela contratação dos técnicos no sector.

“Penso que esta pessoa conseguiu exercer durante estes anos devido a falsificação dos documentos. Temos o papel de inscrever as pessoas com diplomas, mas na nossa organização esta senhora não está inscrita”, explica Alberto que remete a responsabilidade aos dois ministérios acima referenciados.

De acordo com o bastonário da Ordem dos Enfermeiros, é necessário que todos os novos ingressos no sistema de saúde sejam submetidos a um teste para que sejam avaliados a competência.

“A nossa profissão está ligada à vida humana. Um erro é uma vida que está a ser colocada em causa”, alerta.

O bastonário pede que os enfermeiros guineenses optem pela inscrição da organização e que continuam a exercer ilegalmente são aconselhados a abdicarem deste acto, porque “tarde que seja vamos saber quem de facto é enfermeiro”.

Sobre mesmo assunto contactamos o director do hospital nacional Simão Mendes, que remeteu a responsabilidade ao ministério da saúde.

A Rádio Sol Mansi sabe que a Polícia Judiciária da Guiné-Bissau devia apresentar a suspeita ao juiz da instrução criminal para efeitos da legalização da prisão preventiva.

A Rádio Sol Mansi continua a procura de informações se a cidadã guineense estava a exercer esta falsa função só no Simão Mendes ou se esteve em outros estabelecimentos.

Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos / Ussumane Mané/radiosolmansi com Conosaba do Porto

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