O Embaixador Extraordinário e Plenipotenciário da Guiné-Bissau na República Popular da China, António Serifo Embaló, disse que o Partido Comunista Chinês (PCC) conseguiu eliminar a “pobreza absoluta” na China, elevando assim a vida de mais de cem milhões de chinês, um feito que considera “um fato inédito no mundo”.
O diplomata guineense falava numa entrevista à televisão pública chinesa no âmbito das celebrações dos 100 anos do Partido Comunista Chinês (PCCh), de 1921 a 2021.
António Serifo Embaló enfatizou que o partido Comunista criado há 100 anos, depois de muitas evoluções, para unir o povo chinês, para uma visão global e que o resultado desse esforço está à vista de todos que lutam pelo desenvolvimento do mundo.
“Hoje o resultado está visto, todo o mundo viu e sabe que a China, nos últimos dez anos, eliminou a pobreza absoluta na China e elevou a vida de mais de cem milhões de habitantes, isto é inédito no mundo”, assegurou o embaixador guineense.
Serifo Embaló afirmou que a china é hoje a figura na primeira posição em termos da economia, do desenvolvimento social, ou seja, está em todas as áreas.
Frisou que o seu maior desejo é que o partido comunista reforce mais as suas ações no sentido de ajudar os países mais pobres no mundo.
Solicitado a pronunciar-se sobre o impato do PCCh no mundo, explicou que “na verdade é uma coisa especial para os países em via de desenvolvimento, porque “a China defende a pessoa humana, como defende as suas ideologias”.
“Na ONU, a China é um dos países que sempre defendeu os países africanos, em particular a Guiné-Bissau. Portanto, o papel da China na ONU é muito importante, sobretudo para os países em via de desenvolvimento”, salientou.
Para o diplomata guineense, a presença da China no Conselho de Segurança da ONU e em vários organismos da ONU “é um sinal positivo para os nossos os nossos países, em particular para a Guiné-Bissau” referiu, para de seguida, enfatizar que nos momentos mais difíceis da Guiné-Bissau, a China sempre esteve presente. Realçou na entrevista o fato de o governo da República Popular da China pautar pela não ingerência nos assuntos internos de um país.
“A cooperação China-África deve continuar a lançar novas expectativas para que a África e a China possam ter numa cooperação ganha-ganha, benefícios mútuos, em que cada um dos povos possa beneficiar dessa cooperação. Prova disso é que a China está neste momento disposta a aumentar o volume de financiamento dos projetos, sobretudo da Rota da Seda, que está a influenciar o modo de desenvolvimento dessa cooperação”, notou.
Por: Redação
Conosaba/odemocratagb
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