O início do novo ano lectivo previsto para o dia 14 de Setembro do ano em curso, pode ser comprometido caso o governo não cumprir com um dos pontos em reivindicação relacionado a reimplementação da grelha salarial diferenciada.
Garantiu esta sexta-feira, o porta-voz do colectivo dos sindicatos do sector educativo, SINAPROF,SINDEPROF, SIESE e FRENAPROFE, Bunghoma Duarte Sanha, durante uma conferência de imprensa, para esclarecer a opinião pública nacional e internacional sobre a declaração do Ministro das finanças durante a sua audição da Assembleia Nacional Popular, que garante que todos as dívidas relacionados aos professores foram pagas.
Bungoma Duarte Sanha reconhece o “esforço do governo” liderada pelo Nuno Gomes Nabiam, em liquidar “ a maior parte das dívidas dos professores mas não todas”.
“ Uma das obrigações que o governo ainda não cumpriu, é a reimplementação da grelha salarial diferenciada o que pode ser um dos principais obstáculos para o início do novo ano lectivo” acrescentou.
O sindicalista falou ainda da situação do retroactivo que segundo o mesmo, já está com 10 meses de dívida.
“ Retroactivo da diferença da carreira docente já está no seu 10 meses de dívida e somos apresentados um mapa que até do momento, não está a ser cumprida na íntegra e ainda há dívida de carreira docente do ano 2019 e 2020” explicou o porta-voz.
Bungoma relembrou também que “as dívidas dos anos 2003, 2004, 2005 e 2006 não foram pagas e os contratados de 2006 com 11 meses de dívidas em atraso” e avisa que os sindicatos só colaboram caso tenham algum motivo para tal, caso contrário não podem fazer nada.
O ministro das finanças, João Aladje Mamadu Fadiá, durante à sua interpelação pelos deputados da nação, na sessão da ANP na semana passada, garantiu aos parlamentares que o seu ministério já liquidou todas as dívidas com os professores, o que pode permitir o início do novo ano lectivo na data prevista.
Por: Anézia Tavares Gomes/radiosolmansi com Conosaba do Porto
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