sábado, 8 de agosto de 2020

CIPA PROPÕE JANEIRO COMO MÊS DE REPOUSO BIOLÓGICO


O Centro de Investigação Pesqueira Aplicada (CIPA) propõe ao governo o mês de Janeiro como o período de repouso biológico para as espécies marinhas.

Informação avançada, esta sexta-feira (7), aos jornalistas pelo responsável máximo do CIPA após o encontro de trabalho com associação das empresas de pescas e outras estruturas intervenientes no sector, em como este período possa ser rigorosamente cumprido para sobrevivência dos ecossistemas marítimos.

Segundo Jeremias Francisco Intchalá, a Guiné-Bissau continua a figurar entre os poucos países da sub-região que não tem o período de repouso biológico o que para ele pode comprometer a ecossistema guineense

“ (…) A Guiné-Bissau é o único país que continua a pescar continuadamente sem o período de repouso biológico e isto compromete o nosso ecossistema e comprometendo a nossa ecossistema, as espécies que dizemos ter a mais de 500 provavelmente que vão estar em extinção e já temos certas espécies que estão mais comprometidos como por exemplo “djotos” que agora não está nas regiões em que são capturados, por isso, precisamos de fazer algo para preservar os nossos recursos biológicos” afirma o responsável. 

A iniciativa elogiada pelos intervenientes do sector e concretizada a intenção, a Guiné-Bissau terá o mesmo período de repouso biológico com o Senegal e a Guiné Conacri.

Sobre esta coincidência do período de repouso o presidente de Associação das Empresas das Pescas ANEP, Justiniano Gomes, assegurou que não pode haver o colapso dos pescados no mercado devido a esta coincidência.

“Espécies que temos são as mesmas com os da sub-região de forma que os recursos são quase idênticos, portanto, o período de repouso pode coincidir, porque são período da reprodução das maiorias de aqueles espécies e até é melhor quando temos um período de repouso colectivo, isso, automaticamente pode ajudar cada um conservar o seu recurso”, explicou para depois assegurar que “haverá uma comissão de seguimento por parte do FISCAP para o acompanhamento dos pescados no mercado”. 

Por: Braima Sigá/radiosolmansi com Conosaba do Porto

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