Por: yanick Aerton
Deus cuta da poder, ma sibu brinca cu el ita tirau el. A meia revolução, não é revolução nenhuma, é autosuicídio, por isso é que todo o cuidado e pouco.
Quando, apesar de não sermos membros desse partido, decidimos abraçar o projecto do então candidato do MADEM G15, o General Umaro Sissoco Embalo, agora General Presidente da República da República, jurámos pôr todas as nossas energias e capacidades para a sua eleição, o que graças ao Altíssimo, felizmente veio a acontecer.
Djarama MADEM G15 cu tudo aliados na segunda volta di presidenciais!
Mas também jurámos ser ao mesmo tempo conselheiros e críticos quando, na nossa perspectiva, entendemos que as coisas não estão a ser da forma como gostaríamos que fossem
Por isso, não podíamos ficar indiferentes, sem nos pronunciarmos sobre o momento político de pré-sobressalto que se vive na pátria de Cabral.
Este poder protagonizado pelo General Presidente surgiu como resposta a necessidade de mudança reclamada há muito pelo povo, que estava farta do atraso em que o PAIGC, (partido que libertou o país do jugo colonial português, do qual todos nós nos sentimos orgulhosos e com o qual todos nós identificávamos), manteve este país durante anos, situação que se iniciou com a primeira subversão da ordem constitucional, através do golpe de estado perpetrado contra o regime do Presidente Luís Cabral, a 14 de Novembro de 1980.
Não confundamos a celeridade com a precipitação, porque uma coisa não tem nada a ver com a outra. Acelerar um processo político para corrigir o tiro, não significa necessariamente que se esteja a precipitar.
A ausência total da vontade de colaborar por parte da liderança do PAIGC bem como os seus homens no terreno, exigia que fossem exonerados os governadores, administradores e os secretários regionais, bem como os Directores Gerais colocados em postos estratégicos que ainda obedecem mais aos governantes do poder demitido e fingem colaborar com os actuais. Não é afastá-los do aparelho do aparelho do Estado, porque é impossível, mas em relação aos outsiders, retorná-los à procedência pura e simplesmente.
Não é possível implementar qualquer política que se queira portadora de resultados positivos, mantendo os verdadeiros operacionais que não se identificam com os propósitos da mudança, nos sectores-chave do aparelho do Estado, se se dispõe de quadros tecnicamente a altura de substitui-los.
Fartou-se de lembrar aos detentores do actual poder político de que a política não é a religião. Quem entender que deve agir com amodorismo, suma padre, pastor, djambakus ou imam, pá i desisti i riba na keki tarda ta faci ba.
Há que agir e depressa, sob pena do governo liderado pelo Primeiro-ministro, o Engª. Nuno Gomes Nabian, ver fracassado o seu projecto de fazer sonhar de novo o Guineense e voltando ao fracasso.
Pa ca serpente nguli dinheiro más, senão vamos mostrar um cartão vermelho ao General Presidente, que jurou combater todos os males que até aqui vinham afectando negativamente a vida de todos nós, os enteados, salvo aquela minoria, os djintons, que no exercício do cargo construíram mansões e compraram châteaux no estrangeiro, à custa dos contribuintes.
I Nhá opinião, suma combatente di linha di frente na projecto di cumpô Guiné-Bissau ku General USE, agora Presidente de todos os Guineenses, ma tâmbi incondicionais apoiantes candidato di MADEM G15 cu si incontestável líder BRAIMA CAMARA, vulgo Ba Quecuto, cu apesar de tudo ciladas cu montadu contra el i consigui cria um partido politico i na menos de um ano i sedu segunda maior força, forca i razão na Guiné-Bissau. FEITO INÉDITTO NA ANAIS DI HISTÓRIA POLITICA AFRICANA.
Neste preciso momento em que estou a escrever este artigo, estão a circular rumores sobre rivalidades entre dois parceiros que formaram esta nova maioria parlamentar, o MADEM G15 e o PRS. Quer seja fou-bien/fake New ou não, mas se corresponder a verdade, temos apenas que lamentar profundamente.
Infelizmente, alguns Guineenses não são realistas e o oportunismo de muitos dos nossos compatriotas tem sido a sua arma principal para atingir objectivos inconfessos.
A coligação foi formada maioritariamente por dois partidos, o MADEM G15, com 27 deputados e o PRS, com 21 deputados, saindo de 41 na legislatura passada para esse número de deputados. Ai, não há que tapar a mão com o Céu porque a configuração do hemiciclo indica-nos quem é o líder da oposição, e quem é o líder da maioria, ou seja quem tem o maior número de deputados, e quem vem a seguir.
Esta coligação foi constituída com o único objectivo de afastar o PAIGC do exercício do poder, o que é normal porque estamos em política e não no campo da religião. Ora ki sim, kinku pudi pá i lambu si cumpanher i bati, sem olhar a meios.
Tanto o MADEM G15 como o PRS cada formação podia perfeitamente assinar acordos de incidência parlamentar e governar na tranquilidade com o PAIGC. Por que não? O MADEM G15, é a versão bis do PAIGC, e o PRS o seu filho rebelde. Mas se tal não aconteceu, foi por motivos politico-estratégicos, até seria um sonho irrealizável em relação ao MADEM G15, cujo líder era e continua a ser um alvo a eliminar politica e economicamente.
Depois de poucos meses da existência desta nova maioria, se os actores, por interesses egoístas não forem capazes de se entenderem o General Presidente deverá assumir as suas responsabilidades, porque foi eleito para garantir a paz e estabilidade, criando as indispensáveis condições para a promoção do desenvolvimento e o bem-estar das populações.
Se alguns dirigentes de partidos julgam que o Estado e onde se deve ir enriquecer, então que tirem o seu cavalinho das chuvas, porque isso já pertence ao passado. Jamais irá acontecer. Si bu nomeado otcha bu ca tene ba nada, si bu cunsa cumpu casa son povo na denunciau bu confiscadu el bu pudi na kalabuss.
Tudo djinti sibi na és governo kinku ma prejudicado, kin propi ki protagonista di status quo actual. Ika bali pena tchoma nome pabia di pabia, ma i bom pá djintis para. Sica na política ba cu pabia di impunidade cu reina na Guiné-Bissau, utur dirigentes na bata ostenta ba és riqueza ke na ostenta, sim eca sedu empresário, eca ardal?
Bo tempacensa, no contínuo na cumpanha Nuno na si governação, em perfeita sintonia cu utur titulares di órgãos di soberania. Se não, pá General Presidente toma di medidas i pidi aval di comunidade internacional pá i nomeia um personalidade independente, mesmo ki na bin nan di fora pá caba cu pagaille.
Estamos perante mais uma ameaça, e se medidas correctivas não forem tomadas vamos ter um regime MJV bis. Bu ca pudi pretendi tene peso kil peso ca ta reflecti na nr di deputados cu bu tene na Parlamento, inda por cima bu dadu kinhon ma garandi cu bu ca merece pabia nunca bu ca ta nganha.
Ca bo dana General Presidente si tarbadju, ca bo tudjil mobiliza funda pá pais pudi ranka. Ma el tâmbi i tem di mostra musculo pabia PO DI TERRA cansadu lidera.
És i tudo pá aos. Amanha mas nna bin, inchallah.
Pa Deus abençoe Guiné-Bissau i libranu di políticos barriga largo, chantageadores, incoerentes!
PA DEUS ABENÇOA GUINÉ-BISSAU!
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