terça-feira, 12 de maio de 2020

Covid 19: PARLAMENTO INFANTIL QUER ACÇÕES URGEN TES PARA PROTEGER CRIANÇAS PEDINTES DE ESMOLA

O Presidente do Parlamento Nacional Infantil da Guiné-Bissau, Júnior Sebastião Tambá, disse que as crianças guineenses pedintes de esmolas nas ruas estão a ser fortemente ignoradas e descriminadas pelas autoridades competentes.

Falando, hoje (12), em entrevista exclusiva à Rádio Sol Mansi (RSM), Júnior disse que enquanto medidas estão a ser tomadas centenas de crianças estão nas ruas pedindo esmolas sem mínimas protecções dos familiares e nem do peso da lei.

Para ele, ninguém deve deixado para trás e durante a prevenção todos devem merecer a atenção das autoridades. Mas segundo, ele está-se a ver que certos aspectos estão a ser levados em conta sem lembrar nos mais vulneráveis.

“As medidas de prevenção manda as pessoas ficarem em casa mas esquecem de centenas de crianças que ainda continuam nas ruas do país sem ter o que comer e sem tecto”.

També disse que não existe nenhuma acção concreta para proteger estas crianças durante esta pandemia que abala o mundo.

“Para nós, vendo estas crianças nas ruas, simboliza uma preocupação e descriminação dos direitos das crianças. Entendemos que, estamos numa república, não é ao menos que as crianças têm os direitos especiais”.

O presidente do Parlamento Nacional Infantil disse que os direitos das crianças estão a ser violadas e por isso pede tomada de medidas urgentes para identificar as crianças nas ruas que deverão ser colocadas nos centros de aconselhamento sobre cuidados das autoridades nacionais.

“Estão a descriminar os direitos humanos das crianças que precisam de apoios urgentes das autoridades. As autoridades têm que assumir as suas responsabilidades e isso é uma obrigação a cumprir”.

Sebastião Tambá pede os pais e encarregados da educação a cuidarem com as crianças seguindo as medidas básicas de prevenção importantes neste momento.

“Quanto mais cuidarmos das nossas crianças é melhor. Devemos permitir as crianças terem as condições básicas, não é fechar em casa mas também dar o acompanhamento e atenção necessária”.

Os casos de Coronavírus aumentam a cada dia no país e fez com que seja prorrogado pela terceira vez, o Estado de emergência na Guiné-Bissau. Apesar disso, as crianças guineenses dizem que são ignoradas e não sentem a protecção das autoridades competentes.

Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos/radiosolmnai com Conosaba do Porto

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