A nova presidente do Comité de Ética e Governação do Fundo Global contra epidemias manifestou-se disponível em reintegrar o próximo governo caso o Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo-verde (PAIGC) reassumir a governação.
A ministra da Saúde de governo liderado pelo Aristides Gomes Magda Nely Robalo que assumiu a presidência do Comité de Ética e Governação do Fundo Global de Luta contra a Sida, Tuberculose e Malária diz ainda que o país precisa trabalhar mais para melhorar o sistema de saúde.
“ Precisamos trabalhar mais e rapidamente para melhorar o nosso sistema de saúde, por isso, toda a minha energia e competência será ao serviço da Guiné-Bissau e espero que muito brevemente vamos retomar o caminho da legalidade e o partido que vencer as últimas eleições legislativas poderá colocar em funcionamento um governo de estava que vai continuar com os programas que estava a ser implementado”, diz para depois realçar que “ caso o PAIGC reassumir a governação do país e se eu for convidada, estarei disponível em continuar a dar a minha contribuição e apoio”.
Em relação a sua nova função, Magda Robalo que também foi representante da Organização Mundial de Saúde em Gana e Namíbia, elegeu como prioridades, fazer cumprir todas as normas e condutas e depois seguir para recomposição de financiamentos.
“ A minha prioridade será de fazer cumprir tudo aquilo que é a normas, procedimentos e politicas que o Fundo Mundial exige para não colocar em risco toda a conduta e ética duma organização como esta. (….) Estamos a preparar para depois da elaboração das estratégias, caminhar para o novo ciclo de recomposição dos financiamentos. Em Outubro do ano passado, o fundo mundial conseguiu mobilizar 14 mil milhões de dólares para fazer face as necessidades de diferentes países, portanto, a minha prioridade será de fazer com que o Fundo Mundial continue a aderir ao dado mais elevado de ética”.
Por outro lado, considerou que a Guiné-Bissau possui a maior taxa de prevalência de VIH/sida na áfrica ocidental tendo adiantado que o governo que integrava, estava a trabalhar numa proposta de financiamento para Fundo Mundial, mas, ficou suspensa por causa da crise politica.
“ O fundo mundial comprometeu a dar a Guiné-Bissau um montante de 55 bilhões de euros para o combate a sida, tuberculose e paludismo um montante que não chegamos de receber por causa da situação política que o país vive”, sublinhou a nova responsável do comité.
O Fundo Global de Luta contra a Sida, Tuberculose e Malária é uma instituição financeira internacional, cuja missão principal é assegurar o financiamento de programas para combater aquelas epidemias.
Sediado na Suíça, o Fundo Global de Luta contra a Sida, Tuberculose e Malária é uma instituição financeira internacional, que tem como principal objectivo o financiamento de programas para combater epidemias como o VIH/Sida, tuberculose e malária no âmbito dos Objectivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas.
O Fundo Global apoia também o desenvolvimento de sistemas de saúde, principalmente nos países em desenvolvimento.
Por: Nautaran Marcos Có/radiosolmansi com Conosba do Porto
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