quinta-feira, 21 de maio de 2020

COVID-19: GOVERNO DA GUINÉ-BISSAU EXTINGUE COMISSÃO INTERMINISTERIAL E VAI NOMEAR ALTO-COMISSÁRIO


Bissau, 20 mai 2020 (Lusa) - O Governo da Guiné-Bissau decidiu extinguir a comissão interministerial de acompanhamento de prevenção da covid-19 e nomear um alto-comissário para coordenar todas as ações de combate à pandemia, segundo um comunicado hoje divulgado à imprensa.

A decisão foi tomada na reunião entre a comissão interministerial de acompanhamento da prevenção da covid-19, o Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, e o chefe do Governo por si nomeado, Nuno Nabian, e que decorreu na terça-feira no Palácio do Governo, em Bissau, para analisar o relatório sobre a avaliação das atividades das estruturas criadas para a prevenção e combate ao novo coronavírus.

No comunicado, relativo às conclusões do encontro, os participantes recomendam ao primeiro-ministro a "extinção da comissão interministerial" e a "apresentação de uma proposta de nomeação de um alto-comissário para o Centro Operacional de Emergências de Saúde ao Presidente da República".

Segundo o documento, o alto-comissário funcionará sob tutela do chefe de Estado e terá a missão de "coordenar todas as ações de prevenção e combate à covid-19".

"Não existem nem planos, nem estratégias infalíveis de combate a um vírus da envergadura da covid-19, por conta disso, e com a prestigiosa contribuição e disponibilidade do Presidente da República várias medidas estão na forja e vai criar-se uma força tarefa envolvendo todos na luta contra esta pandemia", escreveu Nuno Nabian, na sua página na rede social Facebook.

A Guiné-Bissau regista hoje 1.089 casos de infeção por covid-19, incluindo seis vítimas mortais e 42 recuperados.

"O foco da nossa estratégia doravante passa por reequacionar e redimensionar as estruturas existentes e a forma como temos liderado o combate até ao momento", salientou o primeiro-ministro.

A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 323 mil mortos e infetou quase 4,9 milhões de pessoas em 196 países e territórios.

Mais de 1,8 milhões de doentes foram considerados curados.

Conosaba/Lusa

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