A Comunidade Muçulmana em Angola acusou as autoridades da província da Lunda Norte de impedirem a celebração do Ramadão com o encerramento de mais de 38 mesquitas, no quadro da Operação Resgate.
O secretário-geral da Comunidade Islâmica em Angola, David Já, disse à VOA nesta segunda-feira, 6, que todas as mesquitas existentes na região, que afirma ser “o berço da islão em Angola”, continuam encerradas, o que força mais de 25 mil fiéis a atravessar as fronteira para cumprirem o seu direito de reza, na vizinha República Democrática do Congo.
Já denunciou que a proibição atentam contra os direitos humanos e considerou “um paradoxo” que apenas numa parte do país haja este tipo de impedimento.
O líder da comunidade muçulmana reiterou que há cerca de 800 mil muçulmanos em Angola, sendo 70 por cento deles estrangeiros.
O mês sagrado do Ramadão iniciou-se nesta segunda-feira em todo o mundo e prolonga-se por 30 dias.
Conosaba/Voa
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