O vice-presidente do Movimento de apoio a José Mário Vaz, Mussa Turé, apontou hoje, 21 maio de 2019, o impasse na composição da Mesa da ANP entre Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo-verde (PAIGC), Movimento para Alternância Democrata (MADEM) e o Partido da Renovação Social (PRS) como motivo de o Presidente da República não ter nomeado até agora o novo Primeiro-ministro a ser indicado pelo partido vencedor das últimas eleições legislativas de 10 de março.
Em conferência de imprensa realizada na sede do movimento em Bissau, Mussa Turé sustentou que o Chefe de Estado sempre atuou na base das leis da República e despachos judiciais. No entanto, adianta que o Primeiro-ministro só será nomeado se a mesa da Assembleia Nacional Popular for constituída completamente.
Para Turé, o país conheceu a liberdade de expressão graças à abertura dada pelo Presidente da República, que sempre optou pela legalidade.
“JOMAV está de mãos limpas, não se verificou durante seu mandato mortes como aconteceu no passado com então Presidentes da República”, afirmou, sublinhando que o país vive neste momento num clima de paz graças ao empenho do Presidente da República, “que sempre zelou, enquanto primeiro magistrado, pela paz e liberdade de expressão”, notou.
O movimento responsabiliza o PAIGC pela atual situação em que se encontra o país, com greves devido à falta de salários aos funcionários públicos. Turé acusa ainda os libertadores de viverem sempre a base da intriga, desinformação e difamação.
O movimento nega qualquer ligação do presidente ao propalado caso de arroz doado pela República Popular da China, afirmando que o governo é aa entidade responsável pela distribuição ou eventual venda do produto, “arroz do povo”.
Por: Epifania Mendonça
Foto: E.M
Conosaba/odemocratagb.
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