Senhor presidente da federação de futebol da Guiné-Bissau, o seu estatuto foi chumbado pelos clubes, porque baseia no tempo da antiguidade; é que nos tempos recuados das civilizações chinesas, Gregas, e Romanas, passando pela idade média, pelo renascimento até à revolução socialista, os métodos do desporto foram sempre caracterizado pelo espirito de classe e por um elitismo que muito os afastaram das grandes massas populares, não permitindo a estas praticar o desporto.
O Seu estatuto quem não vive na guiné não pode candidatar para ser presidente da federação e muito menos dos clubes. Eu e meus colegas vemos nesse estatuto um homem amedrontado com o encontro de antigos jogadores em Luxemburgo, tem medo de olhar para si própria, tem medo da crítica, tal como o poder que tem e não o sabe usar.
Estamos na nova era do desporto, onde não basta ser jogadores da bola, no entanto, sê-lo da jeito, na medida em que terá sempre algo á transmitir as gerações vindouras, porque afinal o balneário ensinou-lhe algo. Futebol é para os homens da bola, porque não basta ter um lugar importante na sociedade, muito menos ter dinheiro ou cair de paraqueda, mais sim ter paixão, amor ao futebol e ser visionário e possuir um projeto e estratégia de desenvolvimento sustentável. Sendo o futebol moderno uma ciência, tem que ter uma formação para poder lidar com o seu mundo. Contribuição da ciência no universo desportivo é um dos factos mais relevantes do desenvolvimento do desporto contemporâneo. Sem essa intervenção essencial, nem o desporto-espetáculo ou desporto lazer, poderiam ter atingido aperfeiçoamento de sistemas e métodos, que permitem o progresso com o máximo rigor e segurança.
Sem medidas, uma ciência politica aplicada ao desporto é impossível. A sua inexistência que impede as ações frutuosas, que são sempre imediatas, que reduziu o pobre desporto guineense, onde não se vê uma linha científica e doutrinária. A um imediatismo, expressão da espontaneidade, isto é, a um conjunto de ações improvisado ao longo do tempo.
O desporto na guiné está a piorar, está a ficar insuportável. A esperança era e é moribunda, nos dias de hoje, isso dói dada a potencialidade dos nossos jovens. Não estão a trabalhar, estão a fingir de trabalhar. Com a criação de associação de antigos jogadores, hoje estamos convencidos, embora com muitos anos do atraso, podemos finalmente iniciar, o nosso longo caminho em busca da realidade desportiva guineense.
Algo do nosso país tem que ser modificado para que o desporto guineense tenha ao seu serviço, dirigentes e técnicos à altura da complexidade desportiva. Por uma política que modifique as nossas estruturas sociais, por certo, uma política que não faça concessões à mediocridade.
Koi Queta.
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