O número de opositores a um terceiro mandato presidencial para o atual presidente da Guiné-Conacri, Alpha Condé, está a aumentar.
Em Coyah, onde era esperado o chefe de Estado, no domingo, para o lançamento de obras de construção de infra-estrutura, os jovens tomaram o local para se manifestarem.
Em Coyah, onde era esperado o chefe de Estado, no domingo, para o lançamento de obras de construção de infra-estrutura, os jovens tomaram o local para se manifestarem.
Os manifestantes exibiam cartazes onde se podia ler: “Não a um terceiro mandato”, “Sim à alternância”.
A mobilização ocorreu mais de 48 horas após o apelo da oposição a ações para barrar o caminho ao projeto de uma presidência vitalícia para Alpha Condé.
Cellou Dalein Diallo e os outros líderes da oposição continuam convencidos de que “nada pode resistir a um povo que, devido à miséria, ao sofrimento e à privação, decide libertar-se das suas correntes”.
Segundo o líder da UFDG, “a oposição republicana reafirmou a sua disposição de formar uma coligação com todas as forças da nação para se opor ao declínio democrático e à presidência vitalícia que Alpha Condé se quer atribuir”.
Diallo assegura que a oposição está em contato direto com “todos os partidos políticos e organizações da sociedade civil” para criar uma sinergia de ações, a fim de impedir que o projeto mantenha o presidente Alpha Condé no poder.
Também a UFR de Sidya Toure tinha pedido uma mobilização para se opor a um terceiro mandato. “Onde quer que os promotores do terceiro mandato organizem cerimónias de apoio, todos os cidadãos, não apenas os militantes da UFR, devem mostrar a sua firme oposição”, disse Badra Koné; o vice-presidente da Câmara de Matam, na sede da terceira força política do país.
Entretanto, três pessoas que se manifestavam contra um terceiro mandato de Alpha Condé, foram detidas pelas forças de segurança, numa concentração, no domingo em Coyah.
Conosaba/faladepapagaio
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