O Novo protocolo de Acordo de Pescas assinado, esta segunda-feira (14 de Janeiro), entre a Guiné-Bissau e o Senegal, com a duração de dois anos, terá o seu contributo para a receita do Estado
Afirmação é da ministra da Pesca, Adiato Djalo Nandigna, que na ocasião afirma ainda que o acordo irá contribuir para a criação de mais emprego, na melhoria da dieta alimentar da população Guineense e a constituição de parcerias privadas.
“O presente acto de assinatura demonstra o compromisso das partes em aprofundar a nossa tradicional cooperação, reforçando as ações de formação e reciclagem de profissionais do setor e intensificando as nossas atuações no sentido de melhorar os conhecimentos e a gestão dos recursos partilhados, bem como, implementando as medidas dissuasoras das práticas da pesca ilegal, não declarada e não regulamentada (a pesca INN), um fenómeno que tanto ameaça a integridade e a durabilidade dos nossos recursos”, avança a ministra das pescas.
Adiato Djalo afirma ainda que com as medidas tomadas para a criação de condições necessárias que visam a evolução do atual sistema clássico de gestão dos recursos Haliêuticos, (venda de licenças em função da características das embarcações (TAB)).
“Para o sistema que nos irá permitir melhorar o controlo e valorizar as capturas feitas nas águas sob jurisdição da Guiné-Bissau (Venda de licenças em função das capturas admissíveis das embarcações”, sustenta.
Para ter um sucesso desejável na aplicação do Protocolo de Acordo assinado, esta segunda-feira (14), passa necessariamente para um forte engajamento dos governantes guineenses no sentido de priorizar na sua agenda politica, a melhoria das informações sobre as capturas e, sobre o setor, a materialização das parcerias, o reforço das ações que visam conhecer melhor, proteger e conservar os recursos haliêuticos do país e ainda tomada de decisões concretas que visam um enquadramento adequado dos pescadores instalados em acampamentos ilegais.
O futuro do sector das pescas na Guiné-Bissau se assenta na construção de infraestruturas e industriais, segundo as declarações da ministra.
Por sua vez, o ministro senegalês das Pescas e economia marítima, Houmar Guey, diz estar convicto de que a aplicação de 1978 inscreve-se na linha e nos precedentes textos e se aplicará num espirito durável.
O Acordo foi assinado pelos dois Ministros das Pescas, Adiato Djalo Nandigna e Umar Guey, respectivamente, na presença do representante do primeiro-ministro, Agnelo Regala, ministro da presidência do conselho de ministros e porta-voz do governo.
Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos / Baió Dansó/Conosaba com radio solmansi
Imagem: Baió Dansó
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