quinta-feira, 17 de janeiro de 2019

FMI INSTA MINISTÉRIO PÚBLICO A SEGUIR CASOS DE CORRUPÇÃO


O Fundo Monetário Internacional (FMI) quer que o Ministério Público (MP) trabalhe na redução da corrupção na Guiné-Bissau porque a governação económica é tão importante para a Guiné-Bissau

Esta quinta-feira (17 Janeiro), o Procurador-geral da República sentou-se a mesma mesa com a Missão do FMI que está no país para avaliar o Programa de Crédito Alargado (PCA).

Para o representante do Fundo Monetário Internacional (FMI), Óscar Melhado, a governação económica implica a redução da corrupção para que haja o desenvolvimento.

“Fizemos uma visita ao Procurador-geral da república porque a governação económica é tão importante para o país e implica a redução da corrupção por isso o MP deve procurar o mecanismo de perseguir casos de corrupções na Guiné-Bissau”, sustenta o representante do FMI.

Questionado se há indício de corrupção na Guiné-Bissau, Óscar remeteu a diz que corrupção existe em todo o mundo por isso solicitou a intervenção do MP em vários casos mas, sem no entanto, sem mencionar o específico.

“Existe corrupção em todos os países por isso a luta contra esta prática não deve ser algo politizado e para não ser utilizado como ferramenta política de amigos, facto que estamos dedicados ao trabalho que está a ser feito pelo MP”, refere Óscar Melhado do FMI.

Em relação ao apoio do FMI ao MP, Óscar Melhado, que acompanhou a missão do FMI liderado por Tobias Rasmussen, aponta aplicação das leis claras para que o estado de justiça funcione como o desejado.

“Apoio do FMI é de tão importante ao MP para que haja alta capacidade e no desenvolvimento económico. Um país que desenvolve deve haver aplicação das leis claras para que o estado de justiça funcione”, assegura.

Em Maio de 2018, o representante do Fundo Monetário Internacional (FMI) na Guiné-Bissau, Óscar Melhado, tinha denunciado a existência de práticas de “má-gestão e corrupção” em duas empresas estatais (a ARN e a AEGB) no qual pediu ao primeiro-ministro a tomada de medidas urgentes.

Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos / Marcelino Iambi/radiosolmansi com Conosaba do Porto

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