O primeiro-ministro anunciou chegada ao país nas próximas horas de 150 kits para o início do recenseamento eleitoral.
Aristides Gomes falava no final da tarde desta quinta-feira (6 de Setembro) no Aeroporto Internacional Osvaldo Vieira após a sua chegada de Nova Iorque onde assistiu a reunião de conselho de segurança sobre a situação da Guiné-Bissau.
O governante voltou a afirmar que apesar do ligeiro atraso no início de recenseamento, as eleições legislativas não serão adiadas na data prevista, 18 de Novembro.
Para Aristides Gomes, as previsões mesmo as que são elaboradas o mais cientificamente possível, conhecem alguma percentagem de erro, sobretudo nas condições de um país como a Guiné-Bissau, “em que os meios são escassos e depende do time daqueles com quem o país mantem certa cooperação para resolver os seus problemas”.
“Eu diria que nós estaremos dentro de horas em condições de ter uma parte do dispositivo necessário para iniciarmos o recenseamento, tudo está a funcionar normalmente, com uma conjugação dos nossos próprios recursos, mais também com a intervenção da cooperação de alguns países amigos particularmente a Nigéria e Timor-Leste”
Aristides Gomes admitiu ainda que o processo está ligeiramente atrasado e que vai ser acelerado, “mais isso só pode ser efectiva, com o aumento da eficácia e do dispositivo do recenseamento”.
Interpelado sobre a transparência das eleições tendo em conta as alterações verificadas no calendário eleitoral, Aristides Gomes, defendeu que o respeito da data não tem nada a ver com a transparência das eleições.
“E preciso não ficarmos com obsessão das datas, quem quer ir as eleições nas condições de transparência, não tem problema nenhum” defendeu Aristides Gomes.
Entretanto para o processo das eleições já contribuíram o Governo, PNUD, a União Europeia, a CEDEAO. Outros Governos prometeram também contribuir.
Por: Amadi Djuf Djaló/radiosolmansi com Conosaba do Porto
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