O Presidente da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, disse hoje que os valores da independência do país continuam por realizar devido à falta de ambição.
"Até hoje, no dia-a-dia da vida dos guineenses, pouco mudou e os valores intrínsecos da independência continuam por realizar devido a falta de ambição para fazer avançar o país", disse num discurso proferido à Nação, por ocasião do 45.º aniversário da independência do país, que hoje se assinala.
Sublinhando que os guineenses conseguiram "trabalhar juntos" para a paz e estabilidade, José Mário Vaz disse que é preciso construir o futuro "rumo ao desenvolvimento".
"O futuro que nós almejamos tem de passar obrigatoriamente pela aposta nos jovens, por sinal, estão mais bem preparados para assumir os desafios dos tempos modernos", afirmou.
O chefe de Estado insistiu na necessidade de uma boa gestão da "coisa pública" para que se possa melhorar as condições de vida da população, nomeadamente ao nível da saúde, educação, infraestruturas, energia e outros setores "importantes para o desenvolvimento do país".
Salientando estar inconformado com a "miséria, o sofrimento e a ignorância" do povo após 45 anos de independência, o Presidente defendeu um "novo rumo" para dar uma "nova esperança aos guineenses".
"O novo rumo que vos proponho é o da construção de uma sociedade baseada no primado das capacidades, da competência e do mérito. Queremos uma sociedade nova, baseada no trabalho para construirmos o nosso futuro a partir do aproveitamento dos nossos próprios recursos", disse.
Mas, salientou, para que o novo rumo aconteça é preciso que os "guineenses aceitem a unidade nacional", dialogar e cooperar uns com os outros.
A independência da Guiné-Bissau foi proclamada a 24 de setembro de 1973 pelo antigo Presidente João Bernardo "Nino" Vieira, que foi assassinado em 2009 enquanto ocupava funções de chefe de Estado.
Conosoba/Lusa
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