quarta-feira, 19 de setembro de 2018

GOVERNO INICIA OFICIALMENTE RECENSEAMENTO ELEITORAL PARA ESCRUTÍNIO DE 18 DE NOVEMBRO



O primeiro-ministro anunciou ao presidente da República que o recenseamento eleitoral terá início esta quarta-feira (19 de Setembro) com ele (José Mário Vaz) a ser o primeiro a recensear-se.

À saída do encontro Aristides Gomes garantiu que “o ritmo do recenseamento vai crescer em função das condições logísticas e financeiras que o governo vai criar a partir do nosso recurso interno e da participação internacional”.

O chefe do executivo afiançou ainda que “a partir desta tarde já haverá os “kits” que vão ser levados para o interior para começarmos o processo, e em função do aumento do número dos “kits” a intensidade vai ser acelerado para concluirmos o mais rapidamente possível esse recenseamento e podermos chegar a data de 18 de Novembro”.

Igualmente, o presidente da República recebeu a delegação interministerial para o acompanhamento do processo eleitoral chefiada pela ministra de Administração Territorial Ester Fernandes, que garantiu que “os supervisores é que vão iniciar o recenseamento por enquanto os agentes da messa estão a ser capacitados”.

“Os supervisores estão tecnicamente e melhor preparados, serão eles a dar o início do recenseamento eleitoral, enquanto está acabar a formação dos agentes em função dos “kits” que chegaram há dias. Por isso convido todos os indivíduos que vão para o recenseamento que leva consigo o seu cartão anterior para que o processo possa ser mais fácil”, pediu a ministra.

Com toda esta disponibilidade de começar o recenseamento o presidente da Comissão Nacional das Eleições (CNE) José Pedro Sambu, considera de preocupante a situação das CREs que ainda não está em funcionamento.

“ De facto é preocupante na medida em que, as Comissões Regionais das Eleições (CRE) que é a entidade que acompanha o processo do recenseamento nos termos da competência que a lei confere a Comissão Nacional das Eleições, não estão ainda instalados, mas estamos a trabalhar neste sentido”, lamentou José Pedro Sambu.

A Comissão Nacional das Eleições (CNE) e o Gabinete Técnico do Apoio ao Processo Eleitoral (GTAPE) pretendem recensear mais de 900 mil potenciais eleitores guineenses para legislativa de 18 de Novembro.

Por: Braima Sigá/radiosolmansi com Conosaba do Porto

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