Os partidos políticos com representação parlamentar reuniram, esta quarta-feira (26), com o governo e as entidades envolvidas no processo eleitoral (CNE e GTAPE) para juntos analisarem o novo cronograma que vai conduzir a realização das eleições legislativa
Á saída da reunião, na qual também participou a comunidade internacional agrupados no P5.
Á imprensa, falaram apenas os dois partidos com a maior representação parlamentar, o PAIGC e o PRS respectivamente.
Domingos Simões Pereira, líder do PAIGC, diz que a CNE assim como o GTAPE têm que trabalhar com a referência no 18 de Novembro.
“Se o governo, entretanto, chegar a conclusão de que não há condição para cumprir a data tem que reportar as instâncias competente para a reavaliação da situação, o que ao nosso ver é a outra em Lomé (capital de Togo), quando nós demos o nosso aval para a fixação do dia 18 de novembro já tínhamos a consciência da necessidade de encurtar determinado prazo, portanto, para nós, não faz nenhum sentido que agora estejamos a descudarmos por atrás da lei eleitoral pondo em causa algo que já sabemos quando fixamos a data de 18 de Novembro”, sustenta.
Orlando Mendes Vigas, um do vice-presidente do PRS, assegurou que compete a CNE e o GTAPE fazerem a nova proposta que coincide com a data marcada de 18 de Novembro.
“Como nós confirmamos em várias ocasiões que a data marcada dia 18 de novembro para realização das eleições, nós não temos a objecção nenhuma em relação a data, agora compete o governo pronunciar sobre a data”.
Em representação da comunidade internacional - agrupado no P5, o diplomata santomense, Ovídio Pequeno, afirma que “ainda não há nada de concreto e o assunto vai ser analisado de novo amanha (27/09) ”.
Amanha (27) haverá uma outra ronda da negociação entre os partidos políticos com representação parlamentar e o governo com as entidades envolvidas no processo eleitoral onde, de novo, estará em cima da mesa o novo cronograma eleitoral e igualmente deverá estar presente a comunidade internacional.
O novo calendário eleitoral apresentado, terça-feira (25), ao governo, segundo o presidente da CNE, visa respeitar a lei e satisfazer as exigências dos partidos políticos em relação aos prazos estipulados pela lei.
Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos / Braima Sigá/radiosolmansi com Conosaba do Porto
Imagem: Internet
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