quinta-feira, 6 de setembro de 2018

BISSAU ACOLHE PRIMEIRO SEMINÁRIO SOBRE AVALIAÇÃO DE RISCOS DE BRANQUEAMENTO DE CAPITAIS

O Secretário de Estado do Tesouro afirmou esta quarta-feira (5 de Setembro) que branqueamento de capitais e financiamento do terrorismo pode representar uma ameaça direta da segurança do país.

Alberto Djata falava durante o primeiro seminário de avaliação de riscos de branqueamento de capitais e financiamento do terrorismo promovido pela Célula Nacional de Tratamento de Informações Financeiras da Guiné-Bissau (CENTIF).

“As possibilidades de terroristas e de organizações terroristas conseguiram angariar ou transferir fundos para a Guiné-Bissau, pode representar uma ameaça directa na ameaça não só do nosso país, mas também dos países vizinhos”.

Por ouro lado, diz que no quadro da luta contra branqueamento de capitais e financiamento do terrorismo, “a protecção da utilização do sistema financeiro pelas redes criminosas, constitui o objectivo primordial se bem que, os sucessos das autoridades deverão depender fortemente da tomada de consciência e de apoio de todos os sectores públicos assim como privados”.

Para a chefe de delegação do Banco Mundial Marlene Pereira Gonçalves, “o encontro é fundamental para a Guiné-Bissau, uma vez que vai permitir os intervenientes do sector público e privado, tenham o conhecimento dos riscos de crime financeiro que o país enfrentar. O banco Mundial está empenhado em trabalhar com as autoridades da Guiné-Bissau para reforçar seu sistema de prevenção e de combate ao branqueamento de capitais e financiamento do terrorismo”.

Entretanto a margem do encontro, o coordenador do grupo de trabalho de avaliação nacional dos riscos, José Luís Rodrigues considerou que com este primeiro encontro de avaliação, o país estará na altura de conhecer os verdadeiros dados sobre o branqueamento de capitais.

" É a primeira vez que o país vai receber o processo de avaliação nacional de riscos de branqueamento de capitais na Guiné-Bissau. Tudo que se possa ouvir em termos de branqueamento de capitais na Guiné em termos de riscos, não passam de opiniões diversas. Só a partir desta avaliação que o país estará a altura de conhecer o verdadeiro dados e informações credíveis apoiados em fontes credíveis para afirmar que há branqueamento de capitais e quais são as áreas e sectores mais afectados”, assegurou.

Conosaba/radiosolmansi - Por: Braima Sigá

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