A União Nacional dos Trabalhadores da Guiné (UNTG) continua a espera da decisão do governo em relação ao aumento dos preços dos produtos da primeira necessidade que se verifica em todo o país
O assunto deveria ser discutido na reunião do conselho de ministros da passada terça-feira que ficou protelado para a próxima quarta-feira.
Estevão Gomes Có, Secretário-Geral do maior central sindical do país, durante uma entrevista exclusiva á Rádio Sol Mansi (RSM), diz que na reunião de concertação social foi decidida que o arroz não passaria de 16 mil e quintos francos cfa e, no entanto, exige o pronunciamento do governo exigimos que o documento seja discutido no conselho de ministros.
“Continuaremos a nossa luta porque existem muitas formas para fazer isso. Depois de reunirmos o secretário que tem o poder deliberativo sairá uma decisão sobre os métodos que usaremos para fazer valer a nossa decisão”, afirma.
Entretanto, Estevão Gomes Có pede a serenidade dos trabalhadores guineenses porque a UNTG “irá exigir o pronunciamento da decisão saída no conselho de concertação social”.
Entretanto, questionado pela RSM sobre o desenrolar do reajusto salarial exigido pela UNTG, Estevão Gomes Có promete depois que a situação da subida dos preços dos produtos da primeira necessidade for resolvida.
A subida dos produtos da primeira necessidade tem preocupado muito o povo guineense. Actualmente um saco de arroz de 50 quilos, base da dieta alimentar guineense, custa mais 22 mil francos cfa.
Segundo as informações recolhidas pela RSM junto dos mercados o único produto que não registou subida é o caldo de galinha, no entanto, até os produtos cultivados na Guiné-Bissau registam subidas galopantes.
Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos/radiosolmansi com Conosaba
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