O Presidente da Assembleia Nacional Popular (ANP) e líder da coligação Plataforma da Aliança Inclusiva (PAI-TERRA RANKA), Domingos Simões Pereira, convida o Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, a encetar um "diálogo inclusivo" com os aCtores políticos e sociais do país; © Facebook Domingos Simões Pereira
Guiné-Bissau – Os advogados da coligação eleitoral Plataforma Aliança Inclusiva - Terra Ranka afirmam que está em curso um plano para impedir a participação do seu líder nas eleições presidenciais de Novembro próximo na Guiné-Bissau.Também denunciam alegadas irregularidades no processo eleitoral.
Em conferência de imprensa, promovida por um colectivo de advogados, a Plataforma Aliança Inclusiva (PAI-Terra Ranka) denuncia uma série de irregularidades no processo eleitoral. Segundo a coligação dirigida por Domingos Simões Pereira, existe um esquema em curso visando fraudar as próximas eleições legislativas e presidenciais de 23 de Novembro.
Por exemplo, a PAI Terra Ranka aponta para o processo de mudanças dos presidentes das Comissões Regionais de Eleições. Um processo que diz não ser transparente. A coligação considera que os presidentes das Comissões Regionais de Eleições estão fora do prazo dos respectivos mandatos, mas também afirma que o próprio secretariado da Comissão Nacional de Eleições está fora do prazo. Para a PAI Terra Ranka, qualquer mudança a nível da CNE deveria ser feita no secretariado executivo.
A coligação chama a atenção da comunidade internacional, nomeadamente da CEDEAO, para acompanhar de perto o processo eleitoral na Guiné-Bissau.
Os advogados da coligação aproveitaram para abordar o caso relacionado com Domingos Simões Pereira, que o Procurador-Geral da República, Fernando Gomes, admite convocar nos próximos tempos para ser julgado num processo ligado a alegada corrupção. Os advogados não entendem como é que um processo judicial que foi arquivado contra o principal arguido, o ex-ministro das Finanças, Geraldo Martins, poderá ser novamente aberto.
Os advogados dizem que se trata de um processo com sete vidas, como as de um gato, e que tudo tem a ver com o aproximar do processo eleitoral.
Por: Mussá Baldé
rfi.fr/pt/
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