Os 18 médicos guineenses em especialização na Venezuela queixam-se de 17 meses de salário por parte do governo da iniciativa presidencial.
As queixas foram tornadas públicas, esta terça-feira (17 de jun.), pelo porta-voz do coletivo dos médicos, numa entrevista telefónica à rádio Sol Mansi.
O porta-voz do coletivo, Emerson Nabalim, disse que a situação de falta de salário deixa-lhes muito indignado e revoltado com a decisão do executivo guineense, contudo a garantia que havia sido dada.
“O que nos levou a indignar e ficar revoltados com o governo é que sempre os nossos colegas em Bissau levavam as nossas preocupações à mesa de negociação com o governo, mas havia sempre promessa”, lamentou Nabalim.
Emerson Nabalim disse ainda que o governo havia assumido o pagamento das dívidas, mas o caso não veio a acontecer enquanto a outra parte foi paga pelo Fundo Global.
“Na altura, tínhamos a informação de que o governo deveria pagar uma parte dos técnicos e o fundo global outra parte, mas a situação não aconteceu por parte do governo”, lastimou o porta-voz do coletivo dos médicos.
Perante esta situação difícil que enfrenta, o porta-voz do coletivo, Emerson Nabalim, exige do governo da iniciativa presidente para assumir as suas responsabilidades porque os 18 médicos encontram-se na missão de estado.
“Enquanto a situação não for resolvida, exigimos do governo para assumir as suas responsabilidades porque, quando saímos da Guiné, disseram que os técnicos vão à missão do estado, então neste caso cada servidor de estado deve merecer atenção do governo”, anotou Emerson Nabalim.
Importa sublinhar que, entre oitenta médicos guineenses em especialização nas diferentes áreas na Venezuela, 18 estão sem salários há quase 2 anos.
Os médicos em causa foram colocados no sistema de saúde guineense em 2024.
RSM NOTÍCIAS

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