No Senegal, o Governo do Presidente Bassirou Diomaye Faye pretende levar à justiça o ex-chefe de Estado, Macky Sall, que vive em Marrocos desde que deixou o poder. O Executivo senegalês acusa-o de ser responsável por "atos gravíssimos" que levaram o país a uma situação econômica delicada.
"Inevitavelmente, ele [Macky Sall] enfrentará a justiça", declarou o porta-voz do Governo Moustapha Ndjekk Sarré, esta sexta-feira, na rádio RFM.
Um relatório recente publicado em 12 de fevereiro pelo Tribunal de Contas questionou o regime de Macky Sall na gestão das finanças públicas. Após a publicação do relatório, a agência de classificação Moody's rebaixou a classificação soberana do Senegal em dois níveis. Para o governo senegalês, o ex-presidente não pode ter nenhuma circunstância atenuante.
“Tudo aconteceu sob suas ordens. Ele pode até ser considerado o líder de uma gangue que cometeu atos criminosos. "Processos legais não podem ser evitados ", disse Moustapha Ndjekk Sarré.
O estado das finanças públicas no Senegal é "particularmente catastrófico e preocupante", segundo o Governo. A classificação da dívida soberana do Senegal caiu para uma "perspectiva negativa", de acordo com a agência de classificação Moody's.
Enquanto Macky Sall contesta este relatório, o governo senegalês se defende: "O Tribunal de Contas é certamente uma das instituições mais credíveis da nossa República, que conta com auditorias certificadas realizadas pelo Ministério das Finanças. "Tudo o que Macky Sall precisa de fazer é pedir perdão", insistiu o porta-voz do Governo senegalês
Por Africaguinee
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