O Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, disse ma segunda-feira, 29 de abri de 2024, que sempre trabalhou para deixar um legado do seu mandato, por isso tem afirmado que a luta contra a corrupção é algo inquestionável em todas as estruturas do Estado.
“Se as pessoas entrarem na corrupção e desordem, o país cai na banalidade, de maneira que é preciso trabalhar e trabalhar mais neste aspeto fundamental para a Guiné-Bissau. Vamos fazer de tudo para implementar boas coisas como as que os nossos vizinhos têm, capacitando uns aos outros na base da paciência, a fim de podermos chegar mais longe”, assegurou o chefe de Estado, nas suas declarações aos jornalistas após ter visitado as instalações do Centro de Compras de Medicamentos nacional (CECOME).
Embaló exortou os responsáveis das instituições estatais a trabalharem arduamente e garantir a credibilidade aos parceiros nacionais e internacionais, através de uma boa gestão dos fundos e materiais doados.
Umaro Sissoco Embaló disse que a obra da CECOME em construção foi financiada pelo Fundo Mundial no valor de 5 milhões de dólares americanos. Assim a sua gestão é fundamental no sentido de fazer os doadores acreditarem que o dinheiro doado não foi em vão.
“Para mim, tudo o que é de interesse coletivo, não pode ter apadrinhamento, em termos de colocação de pessoas, mas sim um concurso público, porque temos quadros competentes. Também nem todas as pessoas são malandras na Guiné-Bissau”, sublinhou.
Umaro Sissoco Embaló assegurou que questões partidárias devem ser postas de lado quando o assunto é meramente técnico, como o caso do CECOME que faz gestão de medicamentos para a saúde humana. Acrescentou que só na Guiné-Bissau é que as pessoas fazem campanha eleitoral durante cinco anos de mandato, mas ele está a trabalhar para deixar um legado ao povo guineense.
Por seu lado, o representante do Fundo Mundial no país, Saliu Bá, disse que a organização que representa quer ver a CECOME como os outros seus parceiros, a nível dos países da sub-região passando a ter uma capacidade de comprar medicamentos e revendê-los a pequenos comerciantes nacionais, evitando a disparidade dos preços dos medicamentos.
O representante do Fundo Mundial sublinhou que muitas pessoas não estão interessadas que a CECOME passe a funcionar daquela maneira, porque têm licenças de farmácia a nível do ministério da saúde e outras várias situações, por isso o Fundo decidiu financiar o país para estar no mesmo nível dos países da sub-região.
Por: Aguinaldo Ampa
Conosaba/odemocratagb
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