terça-feira, 4 de julho de 2023

Macky Sall!

Cada país tem as suas leis, e o Senegal não foge à regra, razão pela qual as avaliações devem ser em função das realidades de cada país, considerado individualmente.
Na verdade, na sequência do referendo levado a cabo naquele pais irmão em tempos, o Conselho Constitucional tinha-se pronunciado favoravelmente à candidatura do Presidente Macky Sall às eleições presidências de Fevereiro de 2024.
Num país onde a justiça é independente e funciona, não sei se é a rua que pode contrariar esse acórdão, e a oposição não foi de tudo feliz, porque manipulou tanto a juventude que deu no que deu, em Março de 2022 e este ano ano, como solidariedade àquele que entende ser a vítima do regime do Presidente Macky Sall, o Ousmane Sonko, ex-inspetor das Finanças.
Sem estar a defender o Presidente Macky, mas ele nunca disse que ia recandidatar-se, tendo-se mantido sempre silencioso sobre a matéria até às 20 horas do dia de hoje, 3 de Julho de 2023, data em que numa mensagem à Nação, declarou solenemente renunciar a sua recandidatura, tendo evocado várias razoes.
Aqui queria salientar essa atitude nobre de um homem de Estado, preparado para o exercício do cargo, cuja integridade muitos queriam pôr em causa injustificadamente.
O Presidente Macky Sall, a semelhança dos presidentes Mouhamadou Yusoufou e Muhammed Buhari, acaba de dar uma liçao aos demais chefes de estado, não só da CEDEAO como também das outras regiões do continente africano, em como há outra vida pós-presidência, e que esta é a melhor forma de deixar o poder e de sair pela porta grande.
Esses atos nobres não devem passar despercebidos e muitos ex-presidentes devem sentir-se hoje envergonhados por terem servido repugnantemente o seu povo, criando todo o tipo de instabilidades e promovido o Eixo do Mal.
A democracia tem as suas regras e essas regras, se forem respeitadas, contribuem para a unidade, a coesão social, o desenvolvimento e o bem-estar das populações.
Os que foram eleitos para dirigirem o seu povo não devem considerar-se super-homens, e nem tão pouco os melhores, mas sim uma oportunidade de estarem à frente para de forma humilde e responsável conduzir o Estado, criando as necessárias condições, no nosso caso, de governabilidade, pois é o Governo que governa e o Presidente da República serve de garante da funcionamento regular das instituições da Republica, é o Lantin-Ndan.
Para terminar, na minha qualidade de muçulmano praticante, mas sobretudo de Guineense, profundamente comprometido com a defesa dos interesses do nosso povo, imploro ao Todo Poderoso, para que ilumine e guie no bom caminho os chefes de estado que na pátria de Cabral vão surgindo! Mas também que nos livre do ressurgimento daqueles que não deixaram saudades, devido ao seu péssimo desempenho!
De uma coisa o Povo Guineense deve ter a certeza, este nosso jovem Presidente da República não vai constituir obstáculo para a força política de venceu as eleições governar sossegadamente, dentro dos parâmetros estabelecidos pela Constituição da Republica e demais leis.
Presidente El Mokhar, faça-nos esquecer os anos sombrios que este povo viveu, de 2014 a esta data, facilitando a governação, pois o povo assim quis, por isso não optou por arranjos, debruiagens ou geringonçadas ou coisa parecida, mas sim deu uma maioria absoluta para ser governado e bem, sob pena de nas próximas eleições mostrar o cartão vermelho, pabia goci i panha dja pé.
Como disse o Presidente e bem, e eu apoio 1000%, kinku nganha pá i governa, kinku pirdi pá i faci oposison i prepara pá utur bias. Uma grande sucesso conselho que não deve cair por terra.
Presi, prémio Mo Ibrahim na perau!
GOD BLESS OUR RAÏS!
VIVA GUINENDADI!
VIVA DEMOCRACIA!
Por: Yanick Aerton

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