Aeroporto Internacional da Praia, ilha de Santiago, Cabo Verde. Imagem de arquivo de 14 de Abril de 2021. © Carina Branco/RFI
A entrega definitiva da concessão do serviço público aeroportuário à Cabo Verde Airports, do grupo Vinci, que deveria acontecer na passada terça-feira, 18 de Julho, agora será na próxima segunda-feira.
A entrega definitiva da concessão do serviço público aeroportuário à Cabo Verde Airports, do grupo Vinci, que deveria acontecer na passada terça-feira, 18 de Julho, agora será na próxima segunda-feira.
A concessão dos aeroportos e aeródromos nacionais pela Cabo Verde Airports, empresa participada pela francesa Vinci e pela portuguesa ANA, terá início somente na próxima segunda-feira, um ano após a assinatura do contrato, porque segundo o ministro do Turismo e Transportes Carlos Santos foi necessário cumprir todos os passos do contrato.
“Nós estamos a fazer um trabalho que é de cumprir todos os passos milimetricamente como está estabelecido nos contratos. Por mais três dias ou quatro dias, não nos vai impedir de fazer e cumprir esses passos” afirmou o ministro do Turismo e Transportes, Carlos Santos, acrescentando que “é melhor cumprir todo o caderno de encargo do que deixar lacunas pelo caminho, porque se começarmos mal as coisas depois continuam a correr mal e é isso que estamos a fazer”.
De acordo com o governo o último ano funcionou como período de transição, em que as partes "mantiveram reuniões regulares para acompanhar o avanço das condições precedentes até à data de início da concessão" e a entrega definitiva do serviço público aeroportuário à Cabo Verde Airports, do grupo Vinci foi fixada para a próxima segunda-feira.
Segundo o governo, o objetivo é "expandir e modernizar" os aeroportos e aeródromos do país com um investimento de 928 milhões de euros durante 40 anos.
Segundo o resumo da minuta do contrato assinado pelo governo e pela Vinci há um ano, prevê o pagamento da concessionária ao Estado de Cabo Verde, “pelo direito à concessão, por um período de 40 anos, de uma comissão de entrada” de 80 milhões de Euros, entregue em duas tranches.
O grupo VINCI terá ainda de pagar anualmente uma percentagem das receitas brutas ao Estado, de 2,5% de 2022 a 2041, de 3,5% de 2042 a 2051 e de 7% de 2052 a 2061.
Texto por:Odair Santos
Conosaba/rfi.fr/pt/
Sem comentários:
Enviar um comentário