Cineasta guineense Sana Na N'Hada em Cannes a 26 de Maio de 2023. © rfi/Miguel Martins
"Nome", a mais nova longa metragem do guineense Sana Na N'Hada, estreou em Cannes no encerramento da mostra ACID, consagrada ao cinema independente. O realizador misturou os seus arquivos da luta de libertação com uma ficção cuja intriga decorre desde os finais dos anos 60 até aos primeiros anos da independência, proclamada em 1973 e reconhecida no ano seguinte pela ex potência colonial, Portugal.
"Nome", é assim que se chama, também, o protagonista do filme.
Ele acaba, em 1969, por se juntar ao PAIGC, Partido africano para a independência da Guiné e Cabo Verde.
Dos ideais da luta contra o exército colonial português sucede-se a ganância do protagonista, nos primórdios da independência.
Um filme que causou sensação na sua estreia em Cannes e que, com a mostra ACID, tem a garantia de ser projectado numa série de cidades europeias, em França, em Portugal, na Sérvia, por exemplo.
O realizador, que trabalhou com João Ribeiro, na fotografia, e Remna Schwarz, na música, garante que estão também a ser envidados esforços para permitir a estreia da longa metragem na capital guineense.
Conosaba/rfi.fr/pt
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