A coligação Plataforma Aliança Inclusiva (PAI) -- Terra Ranka assinou hoje um acordo político com um grupo de 18 partidos da Guiné-Bissau, para alargar a sua base eleitoral e para promover uma solução política inclusiva para o país.
"Democracia não é pancada, não é meter medo, não é comprar consciência. Democracia são valores", afirmou Alípio da Silva, representante do grupo dos 18 partidos políticos que não apresentaram candidatura às legislativas de 04 de junho.
Na sua declaração, depois de assinado o acordo político, Alípio da Silva destacou que o país está "num estado de fome e de pobreza".
"Não temos escola, saúde, trabalho. Enfim não temos nada", afirmou, salientando que durante os últimos três anos Domingos Simões Pereira, que lidera a coligação PAI--Terra Ranka e o Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), "mostrou um caráter ímpar de resistência pela democracia".
O Grupo dos 18 apoiou nas eleições presidenciais, realizadas em 2019, o atual Presidente do país, Umaro Sissoco Embaló, mas nas eleições de 2014 apoiou o PAIGC para a eleição do antigo chefe de Estado José Mário Vaz.
Domingos Simões Pereira afirmou que o que foi valorizado foi o facto das 18 formações políticas se terem "identificado com a linha de pensamento" da coligação PAI--Terra Ranka.
"O nosso reencontro tem a ver com princípios, valores e pôs as nossas capacidades e competências ao serviço do nosso povo", afirmou Domingos Simões Pereira, salientando que uma coligação tem como "principal mérito diminuir a incerteza entre quem tem de escolher".
Duas coligações e 20 partidos políticos iniciaram a 13 de maio a campanha eleitoral para as sétimas eleições legislativas de 04 de junho da Guiné-Bissau, depois de o parlamento guineense ter sido dissolvido em 18 de maio de 2022.
A campanha eleitoral na Guiné-Bissau vai decorrer até 02 de junho.
Conosaba/Lusa
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