sexta-feira, 24 de fevereiro de 2023

"Juventude e mulheres são cruciais para o desenvolvimento de África", Diz o General Umaro Sissoco Embaló


PRESIDENTE DA REPÚBLICA E COMANDANTE SUPREMO DAS FORÇAS ARMADAS, GENERAL ÚMARO SISSOCO EMBALÓ É PRESIDENTE DE HONRA DA REUNIÃO INTERNACIONAL SOBRE “DEMOCRACIA EM ÀFRICA”.

O Presidente da República, General Úmaro Sissoco Embaló, participou hoje na sessão inaugural da Conferência "Democracia em África" organizada pela Internacional Democrática de Centro (IDC), que decorre em Lisboa, na sede da UCCLA.
O Chefe de Estado guineense é o convidado de Honra deste evento que reuniu personalidades políticas do mundo inteiro.
Entre os dirigentes políticos presentes figuram para além do General Úmaro Sissoco Embaló, Presidente da Guiné-Bissau, Ulisses Correia e Silva, Primeiro-ministro de Cabo Verde e Presidente do MpD, o partido no poder, Patrice Trovoada, Primeiro-Ministro de São Tomé e Príncipe e Presidente da ADI, o partido no poder, e Adalberto da Costa Júnior, presidente da UNITA, principal partido da oposição angolana.
O presidente da principal formação da oposição em Moçambique, Resistência Nacional Moçambicana (Renamo), Ossufo Momade, o secretário-geral do partido marroquino Istiqlal, Nizar Baraka, o presidente da IDC Internacional e ex-Presidente da Colômbia Andrés Pastrana, bem como diversos dirigentes de partidos políticos da Guiné-Conacri, Burkina Faso, Madagáscar, Somália, e especialistas de assuntos políticos e de segurança de Espanha, França, Hungria e Reino Unido, participam igualmente na reunião.

O presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, disse hoje numa conferência em Lisboa que África e a Guiné-Bissau prO presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, disse hoje numa conferência em Lisboa que África e a Guiné-Bissau precisam de apostar nas mulheres e na juventude para garantirem o desenvolvimento e ultrapassarem os muitos desafios que enfrentam.

"Alcançar o sucesso na concretização dos objetivos e na resposta aos desafios políticos e económicos, aos desafios sociais e culturais, de estabilidade institucional e de segurança vai depender muito da natureza e amplitude da aposta que fizermos na juventude e na mulher africana", disse o chefe de Estado da Guiné-Bissau, na conferência `A Democracia em África`, que decorre hoje em Lisboa, organizada pela Internacional Democrata do Centro (IDC).
Referindo-se especificamente ao seu país, Embaló vincou que existem duas "realidades sociais incontornáveis", que são a juventude e a mulher, e que devem enformar as políticas públicas neste país africano lusófono.

"Temos uma população muito jovem, em que 79% da população está concentrada entre os 0 e os 35 anos, e essa população espera que o Estado adote políticas públicas que garantam boa educação, melhor acesso ao sistema de saúde, melhor formação profissional, e só assim a juventude pode ser a portadora do futuro que todos queremos para os nossos países", disse o chefe de Estado guineense, acrescentando que a outra realidade é o peso da mulher na sociedade.

"Na Guiné-Bissau, 51,6% da população são mulheres, e são necessárias políticas ainda mais ativas de igualdade de género, formação e escolarização das raparigas, inclusão laboral e justiça salarial e acesso a funções de responsabilidade administrativa e proteção da maternidade", afirmou, destacando que "a política de igualdade de género é importante para configurar uma sociedade de progresso económico".

Na intervenção, o Presidente da Guiné-Bissau destacou a importância da democracia para a realização destes objetivos e para a sustentação do desenvolvimento económico, pegando nas palavras do primeiro-ministro de Cabo Verde que, minutos antes, tinha destacado que os tempos de incerteza vividos no seguimento da pandemia de covid-19 e da invasão da Ucrânia pela Rússia são "terreno fértil" para os ataques à democracia.

"O pior inimigo da democracia é os cidadãos acharem que são todos os políticos são iguais, porque isso é uma porta aberta para o populismo e o nacionalismo se instalarem", disse Ulisses Correia e Silva, lembrando a chamada `lei de Gresham`, segundo a qual a má moeda expulsa a boa moeda da circulação.

Os populismos, continuou, "são potenciados pelas redes sociais, que são ataques reais e que se desenvolvem em países democráticos, não apenas nos países autocráticos, que também têm um interesse em expandir o seu modelo de governação, e daí o confronto entre os países democráticos e os que querem alargar os seus regimes, que não são democráticos".

Na intervenção de defesa da democracia, Ulisses Correia e Silva considerou que "quanto mais pobre for o país, mais pobres serão as possibilidades de escolha dos cidadãos", e por isso defendeu a necessidade de apostar na educação para potenciar o desenvolvimento do país.

"Entre os partidos no poder e os partidos na oposição, há sempre um país no meio, há sempre cidadãos que precisam de ser protegidos contra abusos de poder", concluiu o governante, que é também o presidente da IDC África.

A reunião, que tem como tema "Democracia em África", é promovida pela Internacional Democrática do Centro (IDC), que reúne mais de 90 partidos políticos, e decorre na sede da União das Cidades Capitais de Língua Portuguesa (UCCLA).

A IDC África é presidida por Ulisses Correia e Silva, atual primeiro-ministro de Cabo Verde.

As conclusões do debate e respetivas linhas de força serão inscritas num documento final, denominado "Declaração de Lisboa".

O evento conta com a presença de diversos dirigentes dos partidos que compõem a IDC Internacional e IDC África, vários dos quais chefes de Estado e de Governo, assim como do presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas.

Entre os dirigentes políticos esperados figuram Ulisses Correia e Silva, primeiro-ministro de Cabo Verde e presidente do Movimento para a Democracia (MpD), o partido no poder, Umaro Sissoco Embaló, Presidente da Guiné-Bissau, Patrice Trovoada, primeiro-ministro de São Tomé e Príncipe e presidente da Ação Democrática Independente (ADI), o partido no poder, e Adalberto da Costa Júnior, presidente da União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA), principal partido da oposição angolana.
O presidente da principal formação da oposição em Moçambique, Resistência Nacional Moçambicana (Renamo), Ossufo Momade, o secretário-geral do partido marroquino Istiqlal, Nizar Baraka, o presidente da IDC Internacional e ex-presidente da Colômbia Andrés Pastrana, bem como diversos dirigentes de partidos da Guiné-Conacri, Burkina Faso, Madagáscar, Somália, e especialistas de assuntos políticos e de segurança de Espanha, França, Hungria e Reino Unido, participam igualmente na reunião. excisam de apostar nas mulheres e na juventude para garantirem o desenvolvimento e ultrapassarem os muitos desafios que enfrentam.

"Alcançar o sucesso na concretização dos objetivos e na resposta aos desafios políticos e económicos, aos desafios sociais e culturais, de estabilidade institucional e de segurança vai depender muito da natureza e amplitude da aposta que fizermos na juventude e na mulher africana", disse o chefe de Estado da Guiné-Bissau, na conferência `A Democracia em África`, que decorre hoje em Lisboa, organizada pela Internacional Democrata do Centro (IDC).

Referindo-se especificamente ao seu país, Embaló vincou que existem duas "realidades sociais incontornáveis", que são a juventude e a mulher, e que devem enformar as políticas públicas neste país africano lusófono.

"Temos uma população muito jovem, em que 79% da população está concentrada entre os 0 e os 35 anos, e essa população espera que o Estado adote políticas públicas que garantam boa educação, melhor acesso ao sistema de saúde, melhor formação profissional, e só assim a juventude pode ser a portadora do futuro que todos queremos para os nossos países", disse o chefe de Estado guineense, acrescentando que a outra realidade é o peso da mulher na sociedade.

"Na Guiné-Bissau, 51,6% da população são mulheres, e são necessárias políticas ainda mais ativas de igualdade de género, formação e escolarização das raparigas, inclusão laboral e justiça salarial e acesso a funções de responsabilidade administrativa e proteção da maternidade", afirmou, destacando que "a política de igualdade de género é importante para configurar uma sociedade de progresso económico".

Na intervenção, o Presidente da Guiné-Bissau destacou a importância da democracia para a realização destes objetivos e para a sustentação do desenvolvimento económico, pegando nas palavras do primeiro-ministro de Cabo Verde que, minutos antes, tinha destacado que os tempos de incerteza vividos no seguimento da pandemia de covid-19 e da invasão da Ucrânia pela Rússia são "terreno fértil" para os ataques à democracia.


"O pior inimigo da democracia é os cidadãos acharem que são todos os políticos são iguais, porque isso é uma porta aberta para o populismo e o nacionalismo se instalarem", disse Ulisses Correia e Silva, lembrando a chamada `lei de Gresham`, segundo a qual a má moeda expulsa a boa moeda da circulação.


Os populismos, continuou, "são potenciados pelas redes sociais, que são ataques reais e que se desenvolvem em países democráticos, não apenas nos países autocráticos, que também têm um interesse em expandir o seu modelo de governação, e daí o confronto entre os países democráticos e os que querem alargar os seus regimes, que não são democráticos".

Na intervenção de defesa da democracia, Ulisses Correia e Silva considerou que "quanto mais pobre for o país, mais pobres serão as possibilidades de escolha dos cidadãos", e por isso defendeu a necessidade de apostar na educação para potenciar o desenvolvimento do país.

"Entre os partidos no poder e os partidos na oposição, há sempre um país no meio, há sempre cidadãos que precisam de ser protegidos contra abusos de poder", concluiu o governante, que é também o presidente da IDC África.

A reunião, que tem como tema "Democracia em África", é promovida pela Internacional Democrática do Centro (IDC), que reúne mais de 90 partidos políticos, e decorre na sede da União das Cidades Capitais de Língua Portuguesa (UCCLA).

A IDC África é presidida por Ulisses Correia e Silva, atual primeiro-ministro de Cabo Verde.

As conclusões do debate e respetivas linhas de força serão inscritas num documento final, denominado "Declaração de Lisboa".

O evento conta com a presença de diversos dirigentes dos partidos que compõem a IDC Internacional e IDC África, vários dos quais chefes de Estado e de Governo, assim como do presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas.

Entre os dirigentes políticos esperados figuram Ulisses Correia e Silva, primeiro-ministro de Cabo Verde e presidente do Movimento para a Democracia (MpD), o partido no poder, Umaro Sissoco Embaló, Presidente da Guiné-Bissau, Patrice Trovoada, primeiro-ministro de São Tomé e Príncipe e presidente da Ação Democrática Independente (ADI), o partido no poder, e Adalberto da Costa Júnior, presidente da União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA), principal partido da oposição angolana.

O presidente da principal formação da oposição em Moçambique, Resistência Nacional Moçambicana (Renamo), Ossufo Momade, o secretário-geral do partido marroquino Istiqlal, Nizar Baraka, o presidente da IDC Internacional e ex-presidente da Colômbia Andrés Pastrana, bem como diversos dirigentes de partidos da Guiné-Conacri, Burkina Faso, Madagáscar, Somália, e especialistas de assuntos políticos e de segurança de Espanha, França, Hungria e Reino Unido, participam igualmente na reunião.

Conosaba/Lusa











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