O primeiro-ministro Aristides Gomes garantiu, esta segunda-feira, 16 de setembro de 2019, que o programa do governo será discutido e eventualmente aprovado na próxima quinta-feira, dia 26 do mês em curso, na Assembleia Nacional Popular (ANP).
Aristides Gomes falava a saída do encontro com o líder do parlamento guineense, Cipriano Cassamá, para o agendamento da discussão e eventual aprovação do programa do governo. Na ocasião, o Chefe do executivo guineense disse que ficou agendada a discussão para próxima semana, altura em que todos os instrumentos da governação serão discutidos e eventualmente aprovados, legitimando assim o governo da décima legislatura.
A discussão do Programa do governo ficou agendada para esta quinta-feira, altura em que o Sindicato de Base dos Trabalhadores da Assembleia Nacional Popular ameaça que estará em greve por 21 dias, de 16 a 27 do mês em curso. Aristides Gomes disse que tem havido ameaças de greves em situações difíceis, mas é preciso compreender que a situação do país não é fácil. De seguida acrescentou que se o país não tivesse esses problemas, não teria tido as crises políticas e a instabilidades que gira à volta destas dificuldades.
“Em casa onde não há o pão, todo o mundo ralha e ninguém tem razão. É o que está a acontecer. O programa foi entregue há mais de duas semanas, desde 25 de agosto. Não a nada que pode complicar a sua discussão e consequente aprovação. Espero que vamos apresentá-lo na data marcada”, afiançou.
Questionado sobre para quando o pagamento de salários dos funcionários públicos do mês de julho e agosto, Aristides Gomes informou que todos os funcionários públicos já receberam os salários do mês de julho, estando em falta apenas os do mês de agosto. Pediu de seguida aos homens da comunicação social para ajudarem a apaziguar o clima social que existe no país.
“Falamos de dois meses porque hoje é 16 de setembro. Houve um atraso porque o pagamento devia acontecer no final de mês de agosto, mas o processo de pagamento deve arrancar ainda hoje. Vocês são jornalistas, devem fazer inquérito para saber o que está na origem de atraso no pagamento dos salários. Não devem esperar que vos diga os motivos. Vão às finanças, analisem as contas do Estado, vejam as receitas e as despesas e tirem as conclusões, as razões do atraso salarial”, rematou.
Por: Aguinaldo Ampa
Foto: Arquivo
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