imagem/Braima Darame
Os líderes da Comunidade Económica de Estados da Africa Ocidental (CEDEAO) levantaram as sanções impostas contra 19 personalidades guineenses, entre políticos, magistrados e o filho do chefe do Estado, informou o Presidente do país, José Mário Vaz.
Em declarações aos jornalistas, à chegada a Bissau, vindo do Togo, onde participou em mais uma cimeira de líderes da CEDEAO, José Mário Vaz afirmou que a organização decidiu levantar as sançõe, na sequência dos consensos que têm sido alcançados ultimamente pela classe política.
O Presidente da Guiné-Bissau anunciou que "já não há mais ninguém sancionado", depois de um trabalho que considerou "duro e difícil" para convencer os seus pares da organização sub-regional africana a levantarem o castigo.
No passado mês de fevereiro, a CEDEAO aplicou sanções, restrições de viagens e congelamento de contas bancarias, a 19 personalidades guineenses, acusadas de dificultarem a resolução do impasse político que vigorou no país durante três anos.
Aquelas personalidades sempre contestaram as sanções que consideravam injustas.
O Presidente guineense considerou que o país "voltou a ter uma outra imagem", mas defendeu ser fundamental "arregaçar as mangas", trabalhar e "fazer da Guiné-Bissau um bom país".
A meta agora é preparar o país para, no dia 18 de novembro, organizar eleições legislativas, escolher novos deputados ao parlamento, para desta forma, criar um Governo saído das urnas, defendeu José Mário Vaz.
Ainda segundo o líder guineense, duas organizações da sub-região prometeram cobrir parte do orçamento que falta para pagar as despesas com as eleições de novembro.
A CEDEAO anunciou a ajuda de 1,5 milhões de dólares (cerca de 1,2 mil euros) e a União Económica e Monetária da Africa Ocidental (UEMOA) de um milhão (cerca de 855 mil euros).
Conosaba- LUSA
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