O Director geral da agricultura, Carlos Mateus Tavares Amarante, garante que, por enquanto, o ano agrícola não apresenta “grandes preocupações” em relação ao ano de 2017
Esta sexta-feira (10), durante uma entrevista, após a abertura do seminário de formação de formadores e de validação dos instrumentos de gestão da Associação Nacional dos Agricultores Produtores do Arroz, nas instalações dos serviços da protecção vegetal, Carlos Amarante diz que este ano, em todas as regiões, foi feita a distribuição de sementes de vários produtos “muito mais cedo” em relação aos anos anteriores.
“Já temos produtos fitossanitários e adubos disponíveis, apesar de termos escasseies de tractores mas estamos a contar com tractores do projecto UE-Activa”, explica.
Carlos Mateus Tavares Amarante diz que a nova estratégia do governo para reposição de sementes é dando as sementes para que depois os agricultores possam reembolsar e foram arranjados armazéns e celeiros para guardar sementes e “para que no próximo ano possamos dividi-los de novo”.
“Não podemos ficar a dar todos os anos as sementes, por isso mudamos da estratégia”, acrescenta.
O director garante ainda que as sementes e os tractores são divididos em todas as regiões da Guiné-Bissau.
“O ministério de momento conta com total de trinta tractores e os restos são dos parceiros e dividimos os tractores em todas as regiões e sementes divididos é cerca de seiscentas á oitocentas toneladas a nível nacional”, diz.
A agricultura é responsável por mais de 65% do emprego na Guiné-Bissau, mas apenas 15% da superfície cultivável do país é trabalhada, com excepção do caju.
Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos / Anézia Tavares Gomes/radiosolmansi com Conosaba do Porto
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