O porta-voz do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo-verde (PAIGC) diz que não compreende o receio do Partido da Renovação Social (PRS) em relação aos cenários apresentados por peritos internacionais para o registo de eleitores para as legislativas de 18 de Novembro.
João Bernardo Vieira falava esta segunda-feira (28 de Maio) durante a conferência de imprensa realizada está manha na sede nacional do partido.
“Nações Unidas dizem que é difícil fazer o recenseamento manual no primeiro cenário e entregar o cartão no momento, porque não temos a condição no país para imprimir aquele cartão biométrico e como não há condição têm que ser enviado para um centro especializada no estrangeiro, mas, a própria ONU ofereceu que no processo da impressão dos cartões, os partidos políticos vão acompanhar processo e nós não entendemos onde esta a desconfiança para este cenário”.
Por outro lado, explica que “o segundo cenário promete a impressão na Guiné-Bissau através do GETAP e é um registo biométrico não manual como o primeiro cenário, mas o problema é que a eleição não vai ter lugar na data previsto vai acontecer só no dia 6 de Dezembro (2018) ”.
o porta-voz do partido detalhou o custo de cada três propostas apresentado pela Nações Unidas aos partidos políticos com a expressão parlamentar para a realização das eleições legislativa.
“No primeiro cenário, em termo da impressão custo é de cerca de 1.5 milhões de dólar e a data da eleição vai ser no dia 14 de Janeiro, no segundo cenário o custo é de 1.3 milhões de dólar e a eleição terá lugar no dia 6 de Dezembro e no terceiro cenário o custo é de 200 mil dólares com a realização da eleição na data marcada”.
Entretanto, defendeu que PAIGC, Partido da Convergência Democrática, PND, União para Mudança e a própria Comunidade Internacional, “dizem que para que o escrutínio, tenha lugar na data marcada é só o cenário três, mas eu questiono, se nós não temos o dinheiro e as condições, qual é a exigência neste momento se a própria Comunidade Internacional defendeu o único caminho para que a eleição tenha lugar na data marcada? Vamos fazer o recenseamento eleitoral evitamos a desconfiança. A grande verdade é que não há confiança entre os partidos políticos devido a crise que vivemos durante os três anos”.
Peritos internacionais, que estão a trabalhar com a Comissão Nacional de Eleições (CNE), apresentaram na semana passada três cenários possíveis para o registo de eleitores e fizeram ver aos partidos com a representação parlamentar que apenas um poderá possibilitar que o escrutínio tenha lugar na data prevista.
Aquele cenário prevê a realização do registo de eleitores e a impressão dos cartões no estrangeiro e só depois entregá-los aos seus titulares.
Sobre assunto o Partido da Renovação Social (PRS), através do porta-voz, Victor Pereira, defendeu na semana passada que aquele cenário "está fora de questão" uma vez que pode trazer problemas para o país.
Por: Braima Sigá/radiosolmansi com Conosaba do Porto
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