Eu como o futuro político não pude
ficar silencioso, sem fazer a minha intervenção relativamente ao processo de
recenseamento em que os diferentes partidos da nossa terra não chegaram a um
consenso. Gostaria de salientar neste texto que a política é um campo bonito de
fazer com que as preocupações, necessidades sejam uma realidade e não uma
ilusão.
E a politica partidária pode ocupar um papel
extraordinário no nosso quotidiano desde que os principais atores políticos
queiram que os problemas do povo sejam saneados não vendo apenas como uma
relação entre dominadores e dominados, isto é, os dominados são obrigados a
aceitar as falhas dos dominadores sem poder reclamar dos seus direitos
consagrados na lei, constituição.
Eu gostaria tanto de começar a minha
carreira politica daqui a 10 anos por diante, porém se eu for a fazer farei a
politica de uma forma mais pacifica, harmoniosa e participativa. Não vejo que é
necessário que os irmãos guineenses briguem para depois vir construir a nossa
nação, sendo que os pontos que nos unem são maiores que os que nos divergem, é
por isso, que eu tenho tido várias vezes por mais que o meu grande partido queira
e tenha a vontade de fazer a Guiné-Bissau uma nação próspera sem a participação
efetiva, colaboração do nosso irmão PRS e outros partidos não vai ser fácil a
reconstrução da nossa nação.
Neste motivo, que eu peço consenso
entre os principais atores políticos do nosso país, pois todos nós somos
guardiões dos valores que fazem a Guiné-Bissau uma grande nação. Todos nós
somos responsáveis de tudo que aconteceu que está acontecendo, que irá
acontecer no nosso país é nessa perspectiva que a união, participação de todos
poderá fazer uma paz duradoura, um desenvolvimento econômico, social e o que é
ganho será distribuído por todos guineenses.
Têm alguns jovens que estão
aproveitando este processo de recenseamento para atribuir culpa ao PAIGC,
diabolizar esta instituição com suas análises meramente apaixonadas,
tendenciosas, portanto temos que entender que o PAIGC não é uma organização
perfeita, tem as suas falhas elas têm que ser corrigidas através de criticas
construtivas e não destrutivas como muitos têm feito.
Muitos querem colocar as falhas de um
presidente da Republica JOMAV que perdeu o rumo no nosso partido, o fracasso do
nosso PR é claro e não está à altura a ser o primeiro magistrado da nação
guineense. Conseguiu esse lugar por acidente, aproveito este momento para atribuir
a culpa ao meu partido PAIGC com tenho criticado ele nos vários momentos no que
diz respeito à candidatura do JOMAV como presidente da República na última
eleição presidencial 2014.
Em fim, gostaria de terminar as minhas
falas dizendo que o nosso país vai melhorar quando aceitamos os erros que
cometemos e corrigirmos imediatamente sem perder muito tempo. Precisamos
caminhar com muita velocidade, de forma segura para podermos recuperar os
tempos perdidos num espaço de tempo muito curto, através da união, do trabalho,
dedicação que podemos mudar a nossa realidade.
Lembrando que nós somos uma nação de arco-íris,
isto é, temos um país multiétnico, multirracial, multirreligioso, é por isso
que as diferenças nunca trazem problemas na Guiné-Bissau, mas trazem as grandes
riquezas que fazem a Guiné-Bissau um país rico pela natureza.
Torço para que as eleições
legislativas que serão realizadas em novembro sejam livres, justas,
transparente e para que os guineenses mostrem o Mundo que nós somos uma só
nação e nunca devemos permitir que a nossa unidade nacional esteja colocada em
causa por um processo eleitoral que é muito simples.
Abudu Fati |
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