O Presidente da República, José Mário Vaz, diz ter proposto a cimeira dos chefes de Estado e do governo da CEDEAO a exoneração do actual primeiro-ministro e o início de consultas para escolha consensual do novo primeiro-ministro “o consenso deverá ter maior parte dos deputados que garantem a maioria parlamentar”
José Mário Vaz que falava, este domingo (17), no aeroporto internacional “Osvaldo Vieira”, depois de ter participado na cimeira dos chefes de Estado da CEDEAO, na Nigéria, Abuja, diz ainda que um dos roteiros para a saída da crise política proposto a CEDEAO é para que as eleições gerais sejam realizadas em 2019 para permitir o governo o tempo “necessário” e “suficiente” para a realização da revisão constitucional e de reformas fundamentais como no sector da defesa e da segurança.
O presidente diz, no entanto, que foi pedido a reintegração imediata e incondicional dos militantes, responsáveis e dirigentes do PAIGC desde a base até órgãos nacionais que passam necessariamente pela anulação de "todas" as conferências, levantamentos de sanções e expulsões.
“Pedimos a reabertura imediata da Plenária da Assembleia Nacional Popular (parlamento), a exoneração do primeiro-ministro e a nomeação de um novo chefe do governo ao abrigo do acordo de Conacri e a formação de um governo de consenso que terá a participação de "toda" a camada guineense e inclusive do grupo dos 15 expulsos do partido libertador (PAIGC) ”, adianta.
José Mário Vaz diz ainda ter pedido a prorrogação do mandato da ECOMIB (Missão da CEDEAO em Bissau) até a realização das eleições gerais em 2019.
O roteiro de dez (10) pontos, que a Rádio Sol Mansi (RSM) tem acesso, proposto pelo presidente aos pares da CEDEAO, irá ser discutido e analisado posteriormente pelos signatários do acordo de Conacri.
A margem das cimeiras de Abuja os políticos guineenses foram chamados para reuniões que visam analisar a implementação do acordo de Conacri. Da reunião participaram os partidos políticos representados no parlamento inclusive o grupo dos 15 expulsos do partido libertador.
Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos/radiosolmansi com Conosaba do Porto
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