APU-PDGB
- Assembleia do Povo Unido-Partido Democrático da Guiné-Bissau-um pequeno
partido, porquanto, ainda não passou pelo crivo eleitoral para se aquilatar da sua
real expressão parlamentar, mas, ao mesmo tempo um grande partido, porque é detentor
de uma ampla e surpreendente expressão popular- está em Abuja – Nigéria, para ter o privilégio de representar, nas
negociações conducentes à reposição da normalidade democrática e institucional,
todos aqueles que acreditam num projecto apuano, negociações essas,
consubstanciadas no cumprimento do novo acordo de Conacri, nos moldes agora desenhados
pelo Colectivo dos Partidos Democráticos da Guiné-Bissau. Pelo que, todos os
militantes têm a singela obrigação apuana de atingir o alcance deste feito
único na política guineense. Pois, não foi fruto do acaso, mas sim,
consequência de uma condução inteligente dos destinos da APU-PDGB por parte dos seus líderes, que sempre souberam compreender,
que a política é também ela em si, a razoabilidade, a ponderação dos interesses
em jogo, para assim, poder optar por aqueles que melhor interpretam a vontade popular,
aqueles que em suma, integram os pressupostos de uma qualquer vontade de fazer política.
Não nos iludamos caros apuanos e
simpatizantes, APU-PDGB, só está em Abuja
porque, na verdade, soube protagonizar e liderar não só uma ampla manifestação popular
para mudar os destinos do nosso país, como liderar também o próprio colectivo
de Partidos Democráticos da Guiné-Bissau, incluindo o Partido Africano para
Independência da Guiné e Cabo-verde (PAIGC), para que em comunhão de objectivos
(e não coligação como muitos, erroneamente apelidam), pudessem gritar a uma só
voz: basta de ditadura e cegueira presidências, pois, a Guiné-Bissau, pelo respeito
que merece o seu povo, é superior a qualquer interesse ou agenda pessoal; basta
de incompetência e de deriva governativa, pois, a Guiné-Bissau, tem filhos ilustres,
qualificados e capazes, predispostos a assumir os seus destinos, proporcionando-lhe,
o desenvolvimento ansiado, assim como ao seu povo, as melhores condições
organizacionais e de uma existência digna.
Para os nossos detractores, ou seja, para
aqueles que só sabem falar mal (ou arquitectar factos) sobre a APU-PDGB ou sobre os seus líderes, fica
claro que, estamos perante um partido que não anda a reboque de nenhum outro, muito
menos de nenhum outro líder, ainda que esse partido se chame PAIGC, ou que esse
líder se chame Domingos Simões Pereira. APU-PDGB
não é influenciável, não se move ao sabor de opiniões gratuitas, porque nasceu
já trilhando um caminho que a história dos fracassos das sucessivas governações
lhe reservou. Nasceu já assumindo-se como a voz do povo, a voz daquelas que ao longo
de vários anos desalentam por um partido cujos líderes se deseja que estejam à altura
dos desafios do país. Ou seja, APU-PDGB
sabe qual é seu caminho, assim como tem a plena consciência do projecto que pretende
para o país e para o povo. Afinal, está-se a falar da APU-PDGB - Assembleia do Povo Unido-Partido Democrático da
Guiné-Bissau: que tem na sua génese, inovar a forma de governar e inovar a
forma de fazer política, ou seja, governar o país para o povo e fazer política para
o povo.
É, desta forma, que a presença apuana em
Abuja constitui um reconhecimento internacional merecido. Que é fundamental que
se diga, fica a dever-se, sobretudo, à capacidade de liderança demonstrada
pelos seus líderes, que colocando de lado os seus interesses e protagonismos pessoais,
sempre procuraram privilegiar os grandes objectivos imediatos, que na
perspectiva apuana, coincidem com os superiores interesses do país e do povo.
Com efeito, julgo ser agora mais fácil
aceitar, por parte dos mais cépticos, que a APU-PDGB, para melhor responder à vontade daqueles que se revêem no
seu projecto político, deve fazer parte do actual jogo político, pois, de outra
forma, a razão da sua existência, diluir-se-ia no profundamente enraizado
sistema triturador dos projectos preconizados para resgatar o nosso povo, o nosso
país, àqueles que apenas, convivem com a incompetência, a mediocridade e a
corrupção, entre muitos outros vícios de que a nossa sociedade padece. Numa frase, APU-PDGB fez bem em criar e
convidar os outros partidos para o agora denominado Colectivo de Partido
Democráticos da Guiné-Bissau.
Para concluir, é de salientar que Abuja é
também, o reconhecimento por parte da comunidade internacional da emancipação precoce
da APU-PDGB, ao ponto de estar já organizado
para assumir os destinos do país, caso seja essa a vontade popular. Afinal, a
força da APU-PDGB é a razão do nosso
povo. E agora, acresce o elevado patamar de reconhecimento internacional, que
para todos os apuanos é absolutamente merecido.
Viva APU-PDGB, Viva a Diáspora
guineense e Viva a APU-Portugal.
Que Deus abençoe o nosso povo, assim como o nosso País.
Dr.
Jorge Gomes da Silva- Presidente da Comissão Política da
APU-PDGB/Portugal
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